Cartas

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por Redação

"Parabéns pela edição 112. Gostei muito. Repleta de matérias instrutivas básicas sobre o mundo do vinho, como a questão da cofermentação e da taça correta para degustar espumantes."

Carla Tavares

Taxa de rolha

Mesmo que não se cobre rolha, sempre acho justo que a gorjeta relativa ao vinho seja paga. Em vista disso, faço o seguinte cálculo: multiplico o valor da rolha por 10. Qualquer vinho acima desse preço vale a pena ser levado ao restaurante, até porque, o preço que pagamos em lojas ou importadoras será sempre menor do que preço que seria cobrado no restaurante. Sempre vi essa cobrança com outros olhos. Acho mesmo que ela pode ser nossa aliada desde que sigamos certos princípios. Veja o que imagino: “Taxa de Rolha - ela pode ser nossa aliada”. Deve um restaurante cobrar uma taxa de rolha quando o cliente leva o próprio vinho? Não é justo que o restaurante cobre pelo serviço que será utilizado? Copos, mesa, garçons etc. Deixando de lado o restaurante, pensemos nos garçons? Eles não são remunerados com a taxa de serviço de 10%? Por que teriam que trabalhar de graça nesse caso? Quando levo o vinho, mesmo que não haja a cobrança da rolha, costumo dar uma gorjeta calculada com base no preço que paguei ou o valor estimado. Mas e quando cobram essa taxa? Será que ela é sempre em nosso prejuízo? Não pode ser a nosso favor? Vejamos. Vamos supor que um restaurante cobre uma taxa fixa de uns R$ 60. Utilizo o seguinte raciocínio: dizem algumas regras, nem sempre aceitas, que devemos levar um vinho que não esteja presente na carta e que sempre seja algo especial (digamos caro). Se a taxa de rolha é R$ 60, vamos encarar isso como se fosse a taxa de serviço de 10%. Isso significa que se levarmos um vinho a partir de R$ 600, estaremos ganhando. Mas vejamos ainda sobre outro prisma. O restaurante tem uma margem de lucro. Para simplificar consideremos uma margem de uns 100%. Esse vinho de R$ 600 sairia por R$ 1.200 mais 10%, ou seja, R$ 1.320 e nós vamos pagar R$ 660 se levarmos o vinho. Podemos até refinar o cálculo. Baseado nessa margem, vamos ter vantagem em vinhos até mais baratos. Se pagarmos R$ 250 pelo vinho na importadora e R$ 60 de serviço de rolha, estarei desembolsando R$ 310. Esse mesmo vinho comprado da carta sairia por R$ 550. Mas qual a taxa justa a ser cobrada? Em grosso modo, eu sugiro que os restaurantes cobrem 10% do valor do vinho mais caro da carta. Assim o restaurante recebe sempre o valor máximo do serviço, os garçons ficariam satisfeitos e os consumidores também. O restaurante não teria a margem de lucro, mas é bem provável que o consumidor que levar um vinho desse valor não vai ser econômico na hora de escolher os pratos até porque bons vinhos merecem sempre boas companhias, humanas ou culinárias.
Aurelio Guer

Degustação Clube ADEGA

Fiquei muito honrado em participar da degustação oficial da Revista ADEGA! Enquanto eu buscava (em uma degustação às cegas) elementos básicos que compõem um vinho – açúcar, acidez, tanino e álcool –, estes profissionais, e principalmente amigos, desvendavam detalhes extremamente técnicos de elaboração. Terroir, cepas, vinhedo, vinícola e, principalmente, o processo. Onde o produtor queria chegar com aquele vinho, onde o vinho está e onde ele vai estar em determinada data. Acreditem, tudo isso com uma didática digna de mestres doutores com Phd que só poderia resultar nesta maravilhosa revista, que me ensina muito sobre este universo infindável, a cada edição. Muitíssimo honrado!
Paulo Rogério Bueno

Rolha

Não sei o que dizem os entendidos, mas quando tomo um vinho tinto com tampa de rosca, já fico na defensiva.
Aramis Forte

Taça de espumante

Fiquei surpreso ao ler a reportagem sobre a taça correta para degustar Champagne publicada na edição passada. Para mim, a taça certa sempre foi a “coupe” (nem sabia que o nome dela era esse). Tenho várias em casa e sempre que tem festa, uso. Gosto delas. Não sabia que elas estavam tão ultrapassadas.
Bárbara Linhares

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