Chega às melhores livrarias o Guia Adega - Vinhos do Brasil 2017/2018

São 71 vinícolas e 531 vinhos avaliados. Degustamos e elegemos os melhores vinhos do nosso país

por Redação

Pelo sétimo ano, a revista ADEGA lança o Guia ADEGA Vinhos do Brasil. Desde 2011, em sua primeira edição, esta se tornou a principal referência de vinhos nacionais, não somente
para os consumidores, mas também para a própria indústria, pois, a cada ano, o guia traz um amplo panorama do mercado, servindo de termômetro do que está acontecendo de melhor por aqui.


Com o passar dos anos, o guia tem mostrado não somente a evolução da vitivinicultura nacional, com incrementos qualitativos cada vez mais significativos, mas também revela as principais novidades. É dessa forma que conseguimos não somente ter um bom retrato do mercado no momento, como apontar algumas tendências.


Em sete anos, nossa equipe já avaliou mais de 3.500 vinhos de dezenas de vinícolas brasileira das mais diversas regiões produtoras. Neste ano, mais uma vez, provamos mais de 500 vinhos e para que você tenha uma visão do que está acontecendo na vitivinicultura brasileira, fazemos aqui um levantamento e apontamos os principais destaques.

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ESPUMANTES
- Destaque para a qualidade dos Nature, Extra Brut e Moscatel (aqui particularmente a qualidade pelo preço é sempre imbatível – muito consistente);
- Rosados mais frescos e menos extraídos (uma boa definição seria: joviais);
- Melhoria de qualidade dos Charmat (as grandes companhias como Garibaldi e Aurora, por exemplo, na linha de entrada mostraram espumantes com mais acidez, o que acabou por
equilibrar a dosagem) talvez efeito da safra 2016/2017, algo que parece ter ocorrido também
nos espumantes com uva Prosecco;
- Novamente uma inconsistência na categoria brut, que é a mais produzida.


BRANCOS

- A categoria mais uma vez pareceu muito consistente, principalmente nos vinhos menos ambiciosos (no sentido do uso da madeira, por exemplo);
- Destaque novamente para os vinhos de Sauvignon Blanc. Mas há resultados consistentes da Alvarinho que, apesar de poucas amostras, merece destaque;
- Chardonnay de vários estilos – destaque para aqueles que valorizam o que temos de melhor: acidez e fruta fresca;
- Alguns brancos ambiciosos mostraram muita madeira.


TINTOS
- Os mais variados estilos e cepas, mas os me-lhores são aqueles que respeitam a fruta e o
frescor. Surpreendentemente, os vinhos menos ambiciosos (geralmente sem madeira ou com menos aporte) de muitos produtores se deram melhor que os mais ambiciosos, talvez por valorizarem e aceitarem a acidez e o frescor, que é o que temos de melhor em nossos vinhos (qualidade muito procurada atualmente nos mercados mundiais).


ROSADOS

- Uma mudança sensível no estilo que começou no ano passado e parece consumada neste ano: coloração menos intensa, mais fruta fresca, mineralidade e vibrante acidez.

Observações
- Deve-se ter maior atenção com a qualidade das rolhas e do screw cap. Existem ótimas soluções atualmente no mercado (aglomerados com garantia, como DIAM, por exemplo) que são melhores que as rolhas de cortiça “inteiriças” mais baratas ou alguns screw cap de qualidade duvidosa;
- O uso mais consciente da madeira (principal- mente os ditos alternativos) e de outros artifícios durante a vinificação.

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