Venda direto do produtor

Empresa aérea cargueira dá asas para o vinho

A UPS, uma das maiores companhias de entregas dos EUA, anunciou expansão do seu serviço de bebidas

por Por Maria Bolognese



Sabe-se que o transporte de vinhos, do manuseio à armazenagem, requer cuidados minuciosos para a manutenção da qualidade do produto. Esses fatores, quando somados à rapidez na entrega, certamente são a descrição do paraíso para muitos amantes de vinhos. 
Considerando a taxa de crescimento na compra direta de produtores em território norte-americano, a empresa apresentou o projeto de expansão do serviço para outros 36 países. Segundo a UPS, a novidade permitirá que mais pessoas encomendem seus rótulos diretamente com o produtor e em apenas três dias, celebrar o recebimento do pedido na porta de casa.
O foco da expansão ainda é a Europa e a Ásia, incluindo Reino Unido, França, Suíça e Bélgica no primeiro continente e Japão, Hong Kong e China Continental no segundo. No entanto, como a Organização Internacional da Vinha e do Vinho estima que 43% de toda a produção é consumida fora do país de origem, a empresa estuda uma ampliação dos destinos. 
A comercialização direta de vinhos parece ser uma tendência, ainda que se revele um campo minado. Nos Estados Unidos, por exemplo, a disputa pelo segmento entre varejistas, vinícolas e distribuidores torna-se cada vez mais intensa. Em 2015, o mercado americano verificou um crescimento de 17%  frente a 2015, nesta modalidade de venda.  
No Brasil, muitas vinícolas já oferecem o serviço de venda direta em território nacional. Resta aguardar que esta possibilidade expanda-se para outros tradicionais centros produtores.

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