Entre as passarelas e o decanter

O proprietário da grife Iódice se confessa um apaixonado pelos vinhos franceses e flerta com os argentinos

por Fernando Roveri

Para Valdemar Iódice, o vinho é essencial em todos os momentos, especialmente, em reuniões de família

Uma das grifes mais conceituadas do país, a Iódice surgiu em 1987, com uma produção industrial de malharia, mas somente uma década depois encontrou a sua identidade, com os acessórios fashion. Atualmente, a grife faz parte do badalado circuito da moda brasileira e conta com pontos de venda no exterior. O responsável pelo boom da marca é o empresário e estilista Valdemar Iódice. Formado em Ciências Contábeis, ele começou a trabalhar com moda desde cedo, na confecção da família.

No entanto, seu conhecimento não se resume somente aos números ou às passarelas. Valdemar é um connaisseur, apreciador dos melhores rótulos do mundo. “Meu interesse por vinho surgiu há seis anos, quando comecei a participar de uma confraria com amigos”, conta o empresário. Não demorou muito para descobrir a sua preferência pelos vinhos franceses, sobretudo os de Bordeaux e os da Borgonha.

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“Quando estou em Paris, costumo comprar no Boulevard Saint Germain, especialista em vinho da região de Bordeaux”, revela o estilista

Não é difícil imaginar o que Valdemar guarda em sua adega particular. Entre os grandes rótulos estão “Château de Beaucastel”, “Château La Mission Haut- Brion” e “Château Figeac Saint-Emilion”. Entre os vinhos que considera top, estão “Gevrey-Chambertin”, “Château Mouton Rothschild” e “Château Palmer Haut- Médoc”. Este último, Valdemar considera “o mais top de todos”, que será aberto somente em uma ocasião muito especial. “Minha preferência são vinhos tratados e preparados para serem saboreados com seu amadurecimento natural, os aromas florais, frutados, especiarias e condimentos, vegetais e herbáceos”, declara o estilista. Apesar da preferência pela França, ele destaca seu gosto pelos vinhos argentinos, como o tinto “Petite Fleur”, produzido no Valle de Uco, em Mendoza, e o “Bodega Monte Viejo Angelica Zapata (VIVA Cabernet Franc)”, da produtora Catena Zapata.

O vinho, na vida de Valdemar, está presente em vários momentos, mas principalmente nas reuniões familiares. E como seu trabalho exige diversas viagens internacionais, ele aproveita para trazer na bagagem novos rótulos a sua adega. “Sempre que viajo para o exterior, pesquiso sobre vinho. Quando estou em Paris, costumo comprar no Boulevard Saint Germain, especialista em vinho da região de Bordeaux”, revela.

Valdemar Iódice, como empresário e estilista, tem a sensibilidade para aproveitar os prazeres que o mundo tem a oferecer. Assim como a moda e os croquis arrojados de sua grife, o vinho é um elemento essencial em sua vida. Entre as passarelas e as viagens, uma taça da bebida, seja de Bordeaux ou da Borgonha, ou até mesmo de Mendoza, é fundamental para seu bem estar.

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