Novas pesquisas mostram que o consumo moderado de álcool pode proteger o cérebro de doenças neurodegenerativas
por Redação
Um estudo publicado recentemente e realizado no Instituto de Pesquisas de Ciências Alimentares de Madrid reafirmou que o consumo moderado de vinho pode ajudar a proteger a cérebro de doenças neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer, por exemplo.
A pesquisa liderada por Esteban Fernández, em vez de se focar no vinho, estudou os compostos que são deixados pela bebida após sua passagem pelo estômago, chamados de metabólitos. A equipe do pesquisador adicionou esses metabólitos aos neurônios e simulou condições propícias para o aparecimento de doenças degenerativas. Assim, eles descobriram que esses metabólitos preveniam a morte dos neurônios quando sob estresse.
De acordo com os cientistas, isso significa que a composição exata dos metabólitos é crucial para o efeito protetor e que essa composição depende da composição do microbioma do estômago. “Em outras palavras, diferenças no bioma levam a diferentes metabólitos, o que sustenta a ideia de que os humanos se beneficiam da comida de formas diferentes”, afirmou Fernández.
“Essa diferença individual é um fator que não pode ser negligenciado para entender os efeitos de certas comidas”, alertou.
+lidas
A história das cooperativas Aurora e Garibaldi
Safra garantida: Jerez apresenta qualidade na colheita de uvas em 2021
Qual a temperatura ideal para servir cada tipo de vinho?
Para anfitriões e convidados: como agir (ou não) para fazer bonito em jantares com vinho
Esquerda e Direita: As diferenças de Bordeaux