O verão de Baco é com ADEGA

por Redação

Uma das sabedorias que a cultura enológica nos traz é uma noção de tempo que está se perdendo em nosso mundo imediatista: os adeptos de Baco sabem que a elaboração de um bom vinho requer tempo (além de esforço, conhecimento e ajuda da natureza). Desde a colheita até o envelhecimento em garrafa, a noção de causa e conseqüência se dilata e é posta em perspectiva. Ao sacarmos a rolha, flagramos o resultado desse demorado e laborioso processo, que pode ter começado décadas antes.


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O ciclo da videira determina as ações do homem. A cada estação do ano a planta se manifesta de maneira diferente, ora hibernando, ora explodindo em exuberante folhagem, ora necessitando de poda e, é claro, nos dando seus frutos, sempre sob atenção e ação do homem.

É grande a afinidade desse ciclo com a trajetória de cada ser humano. Estamos no início do verão; no hemisfério sul as videiras entram em sua fase frutífera, no hemisfério norte hibernam. Enquanto isso nós pensamos em festas, comemorações e viagens. É hora de recarregar as baterias, de fazer um balanço de fim de ano, de férias, de hibernar ou frutificar. Momento para fazer planos para o ano seguinte, e o que queremos em 2006 são mais e melhores vinhos, em todas as estações do ano!

Quem acha que vinho é coisa de inverno se esquece que países e regiões de verões quentes consomem vinho o ano todo. É assim em todo o Mediterrâneo, na Austrália, na África do Sul e nas regiões mais quentes dos EUA. Onde o vinho não é apreciado, não é o frio que falta, é a cultura. Esquecem também que o nobre fermentado, em sua infinita variedade, abarca todas as estações e ocasiões, da lareira à beira da piscina.

Veja nesta edição muitas sugestões para um verão dionisíaco, sob a forma de espumantes, brancos, rosados ou mesmo tintos. Por isso, ao preparar suas malas não esqueça: inclua alguns exemplares de ADEGA.

Saúde e feliz 2006,
Marcelo Copello

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