por Redação
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| Habitantes da Região Trás-os-Montes |
"Não fora estragar o sabor do Vinho do Porto eu o beberia com lágrimas", escreveu o enólogo inglês George Saintsbury. A frase ilustra a mítica dessa bebida portuguesa que conquistou a Inglaterra e o mundo.
#R#Um capítulo à parte na literatura enológica deve ser reservado ao Vinho do Porto. Ele adquiriu tanta importância e força que em 1703 foi assinado com a Inglaterra o Tratado de Methwen, que lhe garantia taxas aduaneiras preferenciais. A região produtora é regada pelo rio Douro e seus afluentes, numa das mais deslumbrantes paisagens vitivinícolas existentes no Mundo. Demarcada originalmente pelo Marquês de Pombal em 1756, com a criação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, esta foi a primeira região demarcada e regulamentada para a produção de vinho.
A geografia é dividida entre o Baixo Corgo, o Cima Corgo e o Douro Superior, das quais se recomendam inúmeras castas e entre as tintas, a Aragonez, o Bastardo e o Castelão. O Vinho do Porto distingue-se dos demais por ser dotado de uma enorme diversidade de tipos, com uma riqueza e intensidade de aromas e sabores persistentes e únicos. O elevado teor alcoólico (varia entre 19% e 22% vol.) combina com a variedade de doçuras e cores. Em termos de doçura, o Vinho do Porto pode ser doce, meio-doce, meio-seco, seco ou extra-seco. As cores variam entre o retinto e o alourado-claro, sendo possíveis todas as tonalidades intermédias e muitas vezes essas características são definidas com um conjunto de designações, de acordo com o tipo de envelhecimento.
Destacam-se assim o Estilo Ruby, de cor tinta, mais ou menos intensa e aroma frutado; o Estilo Tawny, em que a cor dos vinhos vai do tinto-alourado ao alourado-claro, e o Branco, que se apresenta em vários estilos, normalmente associado a períodos de envelhecimento mais ou menos prolongados. As categorias especiais do Vinho do Porto, são: o Vintage - vinho de qualidade excepcional proveniente de uma única colheita e que é obrigatoriamente engarrafado entre o segundo e o terceiro ano após a colheita e o L.B.V. (Late Bottled Vintage) - vinho de qualidade elevada proveniente, também, de uma única colheita, mas engarrafado apenas entre o quarto e o sexto ano após a colheita. A categoria correspondente ao Data de Colheita, é atribuída ao vinho de elevada qualidade, sempre de uma só colheita, e estagiado em madeira por um período variável mas nunca menor do que sete anos. A categoria correspondente a Com Indicação de Idade é atribuída ao vinho de elevada qualidade e obtido por lotação de vinhos de colheitas de diversos anos que são estagiados em madeira por período variável, sendo que a idade mencionada no rótulo, corresponde à média aproximada da idade dos diversos vinhos, exprimindo o carácter do vinho quanto às características conferidas pelo envelhecimento em casco. A categoria correspondente ao Reserva é atribuída ao vinho de alta qualidade e obtido por lotação de vinhos de grau de maturação variável.
#Q#A D.O.C "Douro" dedica a metade de sua produção ao Vinho do Porto, sendo que o restante é dedicado à produção de vinhos de qualidade, tintos, brancos, rosados, espumantes, licorosos e aguardentes de vinho. Os licorosos de qualidade, produzidos essencialmente a partir da casta Moscatel Galego Branco recebem a denominação "Moscatel do Douro".
Os vinhos tintos do Douro são ricos em cor e aroma, aveludados e agradáveis ao sabor e crescem com o envelhecimento. Já os brancos são finos, leves, frescos, ligeiramente acídulos e especialmente aromáticos.
Na I.P.R "Chaves" fica a famosa Ribeira de Oura, onde a vinha se desenvolve na encosta de pequenos vales cortados pelo rio Tâmega e protegidos por serranias. Do conjunto dessas combinações saem vinhos secos, medianamente encorpados e um pouco adstringentes enquanto novos. Cerca de 70% das uvas produzidas na Ribeira de Oura é dedicada a produção de vinho tinto, sendo exemplos de boas castas a Bastardo, Tinta Carvalha e Trincadeira (Tinta Amarela). Com o restante das uvas são produzidos os vinhos brancos, sendo o Síria (Roupeiro), Gouveio e Malvasia Fina exemplos de qualidade.
Já a I.P.R "Valpaços" se localiza numa zona onde Celtas e Romanos deixaram marcas e aproveitaram as riquezas do solo mediterrânico. Os vinhos desta região são delgados, secos, abertos de cor e com sabor e aroma frutados. As castas dos tintos são basicamente a Bastardo, Cornifesto, Marufo, Trincadeira, Tinta Carvalha, Aragonez (Tinta Roriz), Touriga Franca e Touriga Nacional. Para os brancos, as castas Síria, Fernão Pires, Gouveio e Malvasia Fina.
No coração do nordeste transmontano, encontramos a I.P.R. "Planalto Mirandês", antes conhecida por "Ribadouro". Mais uma vez o solo cultivado desde o tempo dos romanos possui características mediterrânicas e é rico em potássio, imprimindo características à este prestigioso VQPRD. Os tintos são equilibrados e podem ser reconhecidos pela pouca cor e boa capacidade de envelhecimento. As castas são, em ordem alfabética: Bastardo, Marufo, Trincadeira, Touriga Franca e Touriga Nacional. Já quem gosta de brancos pouco alcoólicos, vivos e frescos pode encontrar o que procura nas vinhas de solos graníticos, enquanto que na de solo vermelho de xisto nascem os brancos macios, alcoólicos e com espírito. Em todos eles vegetam as castas Gouveio, Malvasia Fina, Rabigato e Viosinho.
TINTAS: Alicante Bouschet, Alvarelhão, Alvarelhão Ceitão, Aragonez, Aramon, Baga, Barca, Barreto, Bastardo, Bragão, Camarate, Carignan, Carrega Tinto, Casculho, Castelã, Castelão, Cidadelhe, Concieira, Cornifesto, Corropio, Donzelinho Tinto, Engomada, Espadeiro, Gonçalo Pires, Grand Noir, Grangeal, Jaen, Lourela, Malandra, Malvasia Preta, Marufo, Melra, Mondet, Mourisco de Semente, Nevoeira, Patorra, Petit Bouschet, Pinot Noir, Português Azul, Preto Martinho, Ricoca, Roseira, Rufete, Santareno, São Saúl, Sevilhão, Sousão, Tinta Aguiar, Tinta Barroca, Tinta Carvalha, Tinta Fontes, Tinta Francisca, Tinta Lameira, Tinta Martins, Tinta Mesquita, Tinta Penajóia, Tinta Pereira, Tinta Pomar, Tinta Tabuaço, Tinto Cão, Tinto Sem Nome, Touriga Fêmea, Touriga Franca, Touriga Nacional, Trincadeira, Vaidosa e Varejoa.
BRANCAS: Alicante Branco, Alvarelhão Branco, Arinto, Avesso, Batoca, Bical, Branco Especial, Branco Guimaraes, Caramela, Carrega Branco, Cercial, Chasselas, Côdega de Larinho, Diagalves, Dona Branca, Donzelinho Branco, Estreito Macio, Fernao Pires, Folgasao, Gouveio, Gouveio Estimado, Gouveio Real, Jampal, Malvasia Fina, Malvasia Parda, Malvasia Rei, Moscadet, Moscatel Galego Branco, Mourisco Branco, Pé Comprido, Pinheira Branca, Praça, Rabigato, Raqigato Franco, Rabigato Moreno, Rabo de Ovelha, Ratinho, Samarrinho, Sarigo, Semillon, Sercial, Síria, Tália, Tamarez, Terrantez, Touriga Branca, Trigueira, Valente, Verdial Branco, Viosinho e Vital.
Características dos vinhos:
IPR "Chaves" - são secos e um pouco adstringentes quando novos.
IPR "Valpaços"- são delgados, secos, abertos de cor e aroma e sabor frutados.
IPR "Planalto Mirandês"- vinhos com pouca cor, equilibrados e envelhecem com nobreza.
DOC "Porto" - Apresentam uma enorme diversidade de tipos, que surpreendem pela riqueza e intensidade de aromas únicos, denotando ainda uma persistência muito elevada, quer de aroma, quer de sabor.
DOC "Douro" - Ricos em cor e aroma. São aveludados e agradáveis ao sabor.
Entidade certificadora:
A Certificação dos vinhos DOC de "Chaves" e das I.P.R. de "Valpaços" e "Planalto Mirandês" é feita pela Comissão Vitivínicola Regional de Trás-os-Montes, que também certifica o Vinho Regional "Trás-os- Montes".
A Certificação dos vinhos DOC do "Douro" e "Porto" é feita pelo Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, que também certifica o Vinho Regional "Terras Durienses", correspondente a uma sub-região do Vinho Regional "Trásos- Montes".
#Q#
As Caves do Freixo foram fundadas em 2001 por um grupo de apreciadores de vinho com um objetivo comum - comercializar vinhos de qualidade, com direito á designação - D.O.C., naturais e poderosos, os quais fossem selecionados e adquiridos por produtores conhecidos das regiões demarcadas, que vinificam os seus vinhos por métodos tradicionais. Eles procuraram associar ao projeto um enólogo que empregasse os métodos tradicionais de vinificação e defendesse a sua utilização. Ao encontrar o enólogo, estavam reunidas as condições para as Caves do Freixo iniciarem a suas atividades e atingirem o seu objetivo.
NOME: Caves do Freixo, SA |
NOME: Agri-Roncão Vinicola, Lda |
A Quinta do Portal, S.A., é uma casa portuguesa, familiar e independente que abraçou com paixão o conceito de "Boutique Winery", dedicando-se à produção de vinhos DOC Douro, Vinhos do Porto de categorias especiais e Moscatel. O patrimônio agrícola é composto por quatro quintas (Quinta do Portal, Quinta dos Muros, Quinta do Confradeiro e Quinta da Abelheira) que se estendem por mais de cem hectares nas encostas do Vale do Rio Pinhão, coração da região, que foi elevada a Património Mundial em 2002. Como enólogo residente, encontra-se à frente deste projeto, Paulo Coutinho, formado pela UTAD.
NOME: Agri-Roncão Vinicola, Lda |
NOME: Caves Salgueiral |
NOME: Coelheiros Cruz |
A Porto Cálem, fundada em 1859 por António Alves Cálem dedicava-se à exportação de vinhos para o Brasil, em troca de madeira exótica com frota própria, símbolo ainda hoje presente no novo logótipo da empresa - a Caravela - juntando-se ao mesmo dois novos elementos : A palavra Porto e a data de fundação. O objetivo é reforçar a ligação da PORTO CÁLEM à cidade, ao vinho do Porto, à sua história e tradição.
NOME: Sogevinus, SGPS (A.A. Cálem & Filhos, S.A.) |
A Porto Cálem, fundada em 1859 por António Alves Cálem dedicava-se à exportação de vinhos para o Brasil, em troca de madeira exótica com frota própria, símbolo ainda hoje presente no novo logótipo da empresa - a Caravela - juntando-se ao mesmo dois novos elementos : A palavra Porto e a data de fundação. O objetivo é reforçar a ligação da PORTO CÁLEM à cidade, ao vinho do Porto, à sua história e tradição.
NOME: Sogevinus, SGPS (A.A. Cálem & Filhos, S.A.) |
NOME: Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz
Côa, CRL |
NOME: Adega Cooperativa de Mesão Frio |
O Grupo Barros, Almeida & Cia Vinhos SA produz e exporta essencialmente o Vinho do Porto, sendo uma empresa quase centenária. Conhecida pelos vinhos de qualidade, designadamente Colheitas e Vintages, a empresa recebeu nos últimos anos os maiores prémios nos Concursos Internacionais onde os seus vinhos foram apresentados. Do Grupo faz parte a C. N. Kopke & Cia Ltda, a mais antiga empresa produtora e exportadora, fundada em 1638 por Cristiano Kopke que veio ao Porto como representante de cidades alemães. Presente no mercado brasileiro há alguns anos, ela deverá tornar-se em breve uma referência de Vinho do Porto para os consumidores Brasileiros.
NOME: Barros, Almeida & C.ª Vinhos, SA |
Fundada em 1918 por Manoel Domingues Poças Junior, a empresa mantém a sua estrutura familiar, totalmente independente. Iniciou em 1990 a produção e comercialização de Vinhos do Douro com um sucesso paralelo ao já registrado para o Vinho do Porto. Possui 3 Quintas localizadas nas melhores zonas de produção da Região do Douro, a sua própria Adega de Vinificação e laboratórios de controle de qualidade. A vasta gama de Vinhos do Porto, desde os standard aos Vintage, passando pelo Vinhos de Idade, Colheitas e LBV, bem como de Vinhos do Douro, Tintos e Brancos. A exportação representa cerca de 75% do volume das suas vendas.
NOME: Manoel D. Poças Junior Vinhos S.A |
ANERVIR é uma Associação de utilidade pública, sem fins lucrativos representando empresas e empresários de todos os setores de atividade. Dos objetivos constam: apoio aos seus associados e à classe empresarial em geral,
e a sua representação nos organismos privados e públicos;
NOME: NERVIR - Associação Empresarial |
Vinhas do Douro é uma empresa brasileira importadora e distribuidora de vinhos e azeites portugueses da Região Demarcada do Douro. Hoje possui uma seleção de vinhos exclusivos, realizada pelo enófilo Ricardo Bohn Gonçalves, que reuniu vinhos premiados e outros menos conhecidos, porém especiais, "garimpados" junto a pequenos produtores da região. A maioria é obtida pelo tradicional método de "pisa a pé" e constitui pequenos lotes numerados. No portfólio atual, vinhos finos de mesa e do Porto dos seguintes produtores: Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa Situada em São Paulo e com uma logística avançada, propicia uma armazenagem adequada dos seus produtos em ambiente refrigerado e permite uma entrega ágil normalmente em menos de 24 horas.
NOME: Vinhas do Douro |
A Quinta do Bucheiro, situada em Celeiros do Douro, permanece na família do Dr. Joaquim Pinheiro de Azevedo Leite Perreira, desde o princípio do século XVIII , com total dedicação a vitivinicultura, possuindo instalações de vinificação,, envelhecimento e engarrafamento. A empresa foi auditada pela SGS ICS - International Certification Services, que verificou a estar em conformidade com o sistema de gestão de qualidade, com requisitos da norma NP EM ISSO 9001 (2000). Com esta certificação a Quinta do Bucheiro associa a tradição às exigências qualitativas, evidenciadas pelos seus produtos. A atividade comercial da Sociedade Agrícola e Comercial Quinta do Bucheiro ltda, tem mais de 80% de sua atividade voltada para exportação, com os vinhos do Porto designados "Quinta do Bucheiro", vinho D.O.C. do Douro com a marca "Ceirós" e Espumante "Travela".
NOME: Sociedade Agrícola e Comercial Quinta do
Bucheiro, Lda |
A Quinta da Chinchorra foi adquirida em 1997 pelo atual proprietário Alfredo Gomes Bastos, encontrando-a com cerca de 50% da área da vinha totalmente abandonada. Agora encontra-se totalmente renovada, com novas plantações de castas tradicionais do Douro (Tinta Roriz, Tinta Barroca, Touriga Nacional e Touriga Franca). Em 2002 as instalações foram modernizadas com novos equipamentos de vinificação e armazenamento. O início da comercialização deu-se em 2003 com os vinhos Reserva, Tinta Roriz e DOC colheita de 2002 e continua em Outubro de 2004 com a colheita de 2003.
NOME: Alfredo Gomes Bastos - Quinta da Chinchorra |
A Quinta de Baldias situa-se em Valdigem, Lamego, entre a zona do Rio Varosa e a margem esquerda do Rio Douro. Possui cerca de 20 hectares de vinha com mais de meio século. Situada numa zona conhecida internacionalmente e privilegiada para a produção de Vinho do Porto e Vinhos de Denominação Douro Tinto e Branco, esta Quinta, propriedade de José Manuel Barros Viseu, possui uma longa tradição na produção de Vinhos e tem sido representada ao longo de várias gerações, que têm se dedicado ao negócio da família.
NOME: JMB Viseu - Quinta das Baldias |
NOME: Quinta da Peçã |
NOME: Quinta de Santa Júlia |
Vinhas da Ciderma é uma empresa vitivinícola constituída em 2002 com o propósito de produzir vinhos de qualidade a partir de uvas provenientes da 1ª Região Demarcada do mundo em 1756: o DOURO. Os seus vinhos são fruto de uma intervenção cuidada desde a produção da uva à elaboração dos vinhos e sequente estágio em barricas de carvalho francês, aliando velhas sabedorias a novas tecnologias, de forma a alcançar vinhos de qualidade e prestígio. Na comemoração dos 250 anos da Região Demarcada do Douro apresentamos os vinhos: DONZEL DOURO DOC Tinto e VINHAS DA CIDERMA DOURO DOC Tinto GRANDE ESCOLHA.
NOME: Vinhas da Ciderma |
A VDS - Vinhos do Douro Superior foi fundada em 1999 por 2 Enólogos: Joaquim Anacleto e Rui Roboredo Madeira, juntado posteriormente a João Matos. Na sequência do trabalho de consultoria enológica dos sócios no Douro Superior, nasceu a ideia de produzir vinhos que refletissem bem o "terroir" desta sub-região, com estilo próprio, perfil moderno, internacional e com excelente relação qualidade / preço. A aposta da produção da VDS centrouse sempre na sub-região do Douro Superior, pois pensamos que é nessa zona onde se encontram instaladas vinhas com capacidade para a produção de uvas que podem dar origem a vinhos que expressam claramente a força das principais castas do Douro.
NOME: Vinhos do Douro Superior |
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