Três pessoas são presas acusadas de fraudar Champagnes

por Redação

Três pessoas acusadas de vender champagnes falsos foram presas e terão de pegar uma multa. Os três, agora ex-funcionários da casa de champagne Esterlin, foram acusados, a sete anos atrás, de engarrafar vinhos de suas cooperativas e vendê-los como Vintage e com desconto para a cadeia Ed - propriedade do grupo Carrefour.

Um dos acusados, Franck Zehner, ex-chefe da adega Esterlin, admitiu que nenhuma das garrafas vendidas eram vintage realmente. "No tempo que eu estou aqui, desde 2000, nenhuma garrafa verdadeira foi vendida no supermercado Ed, nunca". Acredita-se que pelo menos 40 mil garrafas, valendo cerca de 2 milhões de euros, foram vendidas entre 2002 e 2005.

Os outros dois réus estão, aparentemente, se esforçando para se distanciar Zehner. A ex-diretora de administração e comércio, Lysiane Géraudel, repete constantemente que ela não tinha nenhuma relação com isso, assim como o ex-presidente, Patrick Jean. "Eu confio demais nas pessoas e por isso não estava na casa o tempo todo. Eu não me preocupava de verdade com a adega", falou ele.

Suas ações foram rotulados pela acusação como "desprezíveis" e um "duro golpe para a imagem de Champagne" . Nem o juiz, aparentemente, acredita inteiramente nos protestos de inocência de Jean e Géraudel, perguntando o que exatamente Zehner tinha a ganhar se ele estava agindo sozinho. O trio também foi acusado ​​de quebrar as leis de denominação e usar o açúcar para enriquecer mostos em 2004 e 2005. Os três foram condenados a penas suspensas entre sete meses a um ano e multa entre mil e três mil euros.

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