Venda direta é o negócio

Segundo estudo, vinícolas dos Estados Unidos continuam tendo crescimento nas vendas diretas aos consumidores

por Redação

US$ 3 bilhões. Esta é a cifra que um estudo da Sovos ShipCompliant, em parceria com a Wines & Vines, acredita que o mercado norte-americano de vendas de vinho pelas vinícolas diretamente ao consumidor atingirá em 2018.

Segundo o relatório, os vinhos enviados diretamente para o consumidor representaram 10% das vendas no varejo de vinhos produzidos nos Estados Unidos em 2017 – sem contar bares, restaurantes e hotéis. As remessas totais no ano passado aumentaram 15,3% em volume e 15,5% em valor em relação a 2016, o equivalente a 5,78 milhões de caixas de 12 garrafas e US$ 2,69 bilhões.

A Califórnia representa cerca de 30% do mercado de venda diretas, sendo a primeira colocada. O Texas foi o segundo destino mais importante para essas vendas, representando 8% do mercado, Nova York vem em seguida com 6% e depois a Flórida, com 5%.

Um estado que demorou para aceitar as vendas diretas, como a Pensilvânia, que só mudou a lei em 2016, já apareceu entre os 10 principais destinos em termos de volume em 2017, o que sugere uma demanda reprimida significativa. 

Quando falamos das vinícolas que mais enviam vinhos diretamente para consumidores, vê-se um crescimento expressivo de Sonoma County, com aumento de 25% em volume. Curiosamente, houve um salto de 58% nas remessas de vinho rosé. “Como nos últimos anos, as vinícolas pequenas (que produzem de 5.000 a 49.999 caixas) e as micro vinícolas (de mil a 4.999 caixas) comandaram o setor de vendas, representando 70% do valor do envio de vinho das vinícolas”, apontaram os autores do relatório.

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