Vinho contra o Alzheimer

Vinho reduz o risco de demência e Alzheimer

Diversas pesquisas mostram que o consumo de vinho reduz o risco de diversas doenças que causam demência e até mesmo o Alzheimer

O consumo de bebidas alcoólicas com moderação protege contra a demência
O consumo de bebidas alcoólicas com moderação protege contra a demência

por Redação

Para muitos, as bebidas alcoólicas não trazem nenhum benefício à saúde. Porém, a partir de um estudo realizado por cientistas alemães, essa tese pode ser modificada. E a demência pode ser uma das doenças que o vinho pode e consegue prevenir.

Em experiência realizada pela University Psychiatric foi constatada que o consumo de bebidas alcoólicas com moderação protege contra a demência, principalmente depois dos 75 anos de idade. De acordo com ela, quem coloca esta tese em prática possui 30% a menos de chances de desenvolver a doença.

O Alzheimer, que é considerada um tipo de demência, também obteve bons resultados. A conclusão faz parte de um longo estudo sobre o envelhecimento e demência em toda a Alemanha, que foi realizado com 3.202 pacientes durante três anos.

Metade das pessoas consultadas não bebem álcool, enquanto no restante não havia ninguém que bebesse mais de quatro bebidas por dia. Depois de três anos, 217 pessoas sofriam de demência. Já as pessoas que tomam vinhos moderadamente possuem menos ainda o risco de desenvolver a doença, além de o produto trazer outros diversos benefícios à saúde.

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O vinho pode proteger contra demência, inclusive a doença de Alzheimer

Outro estudo da Universidade Gothenburg, na Suécia, mostrou que o vinho pode proteger contra demência, inclusive a doença de Alzheimer.

A pesquisa, que começou em 1968, acompanhou os hábitos de vida e bebida de 1.458 mulheres. Elas foram divididas em categorias como o tipo de álcool ingerido e a frequência de consumo.

Ao longo do estudo, 162 mulheres desenvolveram demência. Os resultados mostraram que dentro do grupo que bebia vinho houve um número significativamente inferior à taxa média de demência, considerando que tal correlação não foi encontrada para as mulheres que tomavam cerveja regularmente ou outras bebidas alcoólicas.

Outro estudo - realizado pelo Instituto Dinamarquês de Medicina Preventiva, em Copenhague - concordou com a pesquisa da universidade sueca, concluindo que as pessoas que bebem vinho semanal ou mensalmente têm duas vezes menos probabilidade de desenvolver demência.

Os efeitos benéficos observados são devidos aos compostos chamados flavonóides, encontrados no vinho tinto. Essas partículas são antioxidantes e ajudam a minimizar os danos causados pelos radicais livres.

Outros estudos têm afirmado que as células flavonóides são fundamentais na prevenção da obesidade (devido à melhoria da habilidade do corpo para quebrar açúcar), e no reforço da defesa imunitária, reduzindo a incidência e desaceleração do crescimento tumoral das células cancerosas.

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