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Leilão em Napa arrecada US$ 2,64 milhões com vinhos exclusivos

Auction Napa Valley 2025 arrecada US$ 2,64 milhões com experiências de luxo e vinhos raros. Leilão destacou pacotes exclusivos e restrição à cobertura jornalística

Imagem Leilão em Napa arrecada US$ 2,64 milhões com vinhos exclusivos

por Redação

O tradicional Auction Napa Valley arrecadou US$ 2,64 milhões em sua edição de 2025, realizada no último sábado, com foco em pacotes de experiências de luxo que incluem vinhos da região.

O evento, promovido pela Napa Valley Vintners, destinou os recursos a projetos de caridade, mantendo sua tradição anual de apoio a causas sociais. Os valores não incluem o resultado do leilão de barris, ocorrido na sexta-feira, cujo total ainda não foi divulgado.

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Entre os lotes mais disputados, um casal pagou US$ 550 mil por uma viagem de sete noites à Toscana, com direito a vinhos de Napa. Outro lance, de US$ 425 mil, garantiu a seis pessoas uma semana em Mustique, ilha privativa no Caribe, com equipe de sete funcionários. Uma combinação de joias Chanel, viagem a Paris e vinhos foi arrematada por US$ 240 mil.

Com apenas 14 lotes no leilão principal, realizado na vinícola Chandon, a tônica foi a exclusividade. Frases do leiloeiro como “isso é tão exclusivo que nem o público tem acesso” marcaram a condução dos lances. Até mesmo visitas a fábricas de bolsas na Itália e hospedagens em hotéis de Tóquio foram vendidas como experiências inalcançáveis, embora algumas já tenham sido acessadas por jornalistas especializados.

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Já o leilão de barris na Louis M. Martini Winery manteve o foco nos vinhos, com 111 lotes — 31 a mais que no ano anterior. Destaque para o Alpha Omega, com lance de US$ 10.020 por uma caixa, e o Chappellet, que atingiu US$ 7.260. Outros rótulos como Pulido-Walker, Cardinale e Shafer também superaram os US$ 4.500 por lote. Ainda assim, 65 caixas foram vendidas por menos de US$ 600, evidenciando oportunidades de barganha.

A edição de 2025 foi marcada por maior restrição à imprensa. O evento principal não permitiu cobertura direta e o acesso ao leilão de barris foi negado a veículos especializados, ampliando críticas sobre transparência e elitização.

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