Operação em Campina Grande do Sul identificou o uso de substâncias proibidas na fabricação da bebida, como corantes e aromatizantes
por Larissa Avilez
Mais de 10 mil litros de vinho falsificado foram apreendidos na região metropolitana de Curitiba, capital do Paraná, no final de setembro deste ano (2024). As garrafas estavam em cerca de 800 caixas, encontradas em um barracão, cujo proprietário não tinha autorização para a fabricação da bebida, tampouco as notas fiscais da mercadoria.
Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, o local fica em Campina Grande do Sul (PR) e estava equipado para produzir, envasar e armazenar a bebida. Entretanto, apresentava condições “extremamente insalubres”, com o acúmulo de sujeira e odor de fezes perto da área destinada ao envase.
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Durante a inspeção no galpão, também foram achados corantes, conservantes, aromatizantes e açúcar – substâncias proibidas na elaboração de vinhos e cuja presença, portanto, corrobora a adulteração. Amostras das bebidas e do álcool foram enviadas para análise, mas os resultados ainda não foram divulgados.
Chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Paraná, Fernando Mendes explicou que a constatação de fraudes em bebidas pode ser feita por meio da identificação de substâncias proibidas ou de condições inadequadas de higiene no local de produção. A operação contou com o apoio da Polícia Militar e da Polícia Civil do Paraná.
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“O combate às fraudes é essencial para garantir que os alimentos e bebidas que cheguem à mesa do consumidor sejam seguros e de qualidade. Nosso objetivo é fortalecer cada vez mais essa cooperação em prol da saúde pública e da integridade do mercado nacional”, afirmou Hugo Caruso, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal.
O site da Revista Adega demandou os órgãos estatais envolvidos para obter mais informações, como o encaminhamento dado ao proprietário do galpão. Assim que tiver um retorno, este texto será atualizado.
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