Estima-se que 400 garrafas de um dos vinhos mais caros do mundo foram falsificadas e colocadas à venda, em valor total que chegaria a R$ 6 milhões
por Redação
Na semana passada, uma ação da rede policial europeia, Europol, realizada em vários países investigou uma suspeita de falsificação dos vinhos do Domaine de la Romanée-Conti. Durante a busca, mais de 20 instalações, entre casas e armazéns de vinhos, foram vasculhadas pela polícia. A ação foi coordenada pela Europol juntamente com o orgão investigativo Eurojust, motivadas por uma denúncia feita pela própria Domaine de la Romanée-Conti no final do ano passado.
De acordo com o promotor de Dijon, na França, sete prisões foram feitas. Segundo ele, os principais acusados seriam dois homens, pai e filho, que trabalhavam no setor de vinho na Itália. Eles foram presos. Estima-se que 400 garrafas de Domaine de la Romanée-Conti foram falsificadas por uma rede criminosa e vendidas por cerca de R$ 6 milhões. Porém, o promotor de Dijon fez uma advertência: “Nesta fase do inquérito, não é possível dizer com precisão quantas garrafas foram lançadas no mercado”.
Testes foram realizados para averiguar a suspeita de falsificação dos vinhos colocados à venda no mercado francês. Resultados mostraram que as garrafas tinham origem mista e de muita má qualidade. “As primeiras operações com vinhos falsificados ocorreram na Itália e levadas para Rússia, Hong Kong, Belize e Suíça. As falsificações foram identificadas através de empresas e contas bancárias”, disseram a Europol e Eurojust em uma declaração conjunta. A investigação ainda está em curso.
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