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Redação Publicado em 15/05/2013, às 08h48 - Atualizado em 31/07/2013, às 00h54
Parabéns Revista ADEGA pelas entrevistas que fazem com os produtores. Mais do que poder conhecer melhor o pensamento de cada um deles sobre o vinho que fazem, podemos ter uma visão mais ampla sobre os vinhos do mundo com as opiniões dessas celebridades. Na última edição, a entrevista com Pierre-Henry Gagey, da Louis Jadot, foi ótima. As opiniões dele são muito interessantes e reveladoras. Fiquei pasmo com ele ter dito que chaptalização é algo normal na Borgonha e que os produtores não vivem sem ela. No Brasil e em tantos outros países e regiões vitivinícolas, há enólogos que seriam crucificados se admitissem que acrescentam açúcar ao mosto. Parabéns ao Gagey pela coragem de dizer a verdade e abrir os olhos do mundo. Não é por usar ou não chaptalização que os vinhos são melhores ou piores. Há vários fatores envolvidos e cada um faz o melhor vinho que pode, do jeito que pode. Essa verdade poucos tem coragem de defender.
Juan Lemos
Fiquei atordoado com a notícia de que a Expovinis foi vendida. Será mesmo que ela não vai ser incorporada pela FISPAL? Apesar de terem garantido que não, não acredito que no futuro os organizadores não tentem uni-las. Seria até bastante lógico. De qualquer forma, espero que isso revigore a feira, pois o mercado de vinhos no Brasil tem muito a crescer e um evento desse porte não pode simplesmente sumir.
Eldes Rômulo
Tive uma surpresa nessa Expovinis, vi um vinho de Minas Gerais. Nunca imaginei que fosse possível fazer vinho nas Gerais, mas estava enganada. E, para a surpresa completa, o vinho era bom. Incrível com o Brasil tem um potencial que nem sempre sabemos explorar.
Leda Passos
Cara Leda, nesta edição de ADEGA, há uma reportagem que traz terroirs novos no Brasil, como Minas Gerais e Goiás, confira em nossas páginas a seguir.
Sempre que vou para a França visitar parentes e amigos que moram lá, levo uma garrafa de vinho brasileiro para eles experimentarem. Todo ano, coloco três ou quatro na mala e vou. Obviamente que trago bem mais vinhos de lá do que isso. Porém, o legal é que os vinhos brasileiros têm feito sucesso entre os meus amigos. Eles percebem a evolução e comparam com alguns Bordeaux. Sem exageros, claro. Agora eles têm me pedido para levar vinhos de safras mais antigas, mas não é fácil encontrar no mercado. Só nas vinícolas, quando há. Pedem, pois acham que são vinhos que melhoram com a idade. Eu também acho, apesar de ser bem mais leiga no assunto do que eles. No entanto, com isso, percebo que há sim mercado para os nossos vinhos no exterior. É preciso trabalhar para difundir, mas, assim que as pessoas provam, percebem que há qualidade. Fico orgulhosa. Quando vi a matéria que vocês fizeram na edição passada sobre os vinhos que estamos exportando, fiquei ainda mais contente. Tomara que a moda Brasil pegue lá fora.
Clara Roman
Há quem acuse Guigal de ser um fenômeno de marketing, mas, quem conhece sua história um pouco mais a fundo, sabe que, na verdade, essa família é batalhadora, como ADEGA bem retratou na edição 90. Sim, é um conto de fadas com final feliz. Os vinhos são potentes, robustos, às vezes parkerizados, como alguns chamam, mas inegavelmente são excelentes.
Wanderlei Correia
Admiro muito Almaviva, mas não conhecia sua história até pouco tempo atrás. Quando soube que era feito pelos Rothschild em parceria com a Concha y Toro, fiquei surpreso. Fiquei ainda mais curioso, pois nunca o provei - apenas por falta de oportunidade, não de dinheiro. Fico imaginando como deve ter sido ótima essa festa de lançamento da safra 2010. Daria tudo para ter estado lá e provado os vinhos.
Marcos Pedroso