Evento trouxe alguns dos principais vinhos do Domaine Joseph Drouhin, como o Clos de Mouches
Redação Publicado em 11/10/2011, às 07h51 - Atualizado em 27/07/2013, às 13h48
Em setembro, o Brasil recebeu pela primeira vez a visita de Frédéric Drouhin, um dos membros do clã da família Drouhin. A Domaine Joseph Drouhin está nas mãos da família Drouhin há mais de 130 anos. Joseph Drouhin era um jovem corajoso e empreendedor oriundo da região de Chablis. Em 1880, com 22 anos de idade, instalou-se em Beaune e fundou sua empresa com a finalidade de vender vinhos de qualidade com o seu próprio nome.
Dois terços das vinhas de Drouhin são classificadas como Premier Cru e Grand Cru |
O filho, Maurice, seguiu seus passos e aumentou os domínios da família ao comprar terrenos em algumas regiões demarcadas excepcionais tais como Clos des Mouches e Clos de Vougeot. Robert Drouhin, que sucedeu Maurice em 1957, comprou mais vinhas, principalmente na Côte de Nuits e Chablis. Foi dos primeiros na Borgonha a introduzir a “culture raisonnée” (cultivo sem pesticidas ou outros produtos químicos).
Hoje, os Drouhin continuam imbuídos da mesma paixão que inspirou o fundador da empresa. Robert Drouhin teve quatro filhos, Philippe, Veronique, Laurent e Frédéric. Todos conservam os valores da empresa e a busca constante pela qualidade, para o prazer de todos aqueles que apreciam a elegância natural do vinho produzido a partir das castas Pinot Noir e Chardonnay.
O conglomerado hoje é um dos maiores proprietários de vinhedos na Borgonha, onde mais de dois terços das vinhas estão classificadas como “Premier Cru” e “Grand Cru”. Essas vinhas estão distribuídas em cerca de 90 denominações diferentes. A Domaine Drouhin apresenta uma gama fascinante de vinhos, com toda a autenticidade e personalidade de grandes brancos e excepcionais tintos. Atualmente, a Maison adota o método orgânico e biodinâmico no cultivo de suas vinhas. Nelas, somente produtos naturais são utilizados e todos os procedimentos demonstram o maior respeito pelo solo, vinha e ambiente. Philippe é um apaixonado pela agricultura biodinâmica e, com muita humildade, diz que ainda tem muito a aprender sobre essa encantadora teoria de Rudolf Steiner.