Caro Fábio Farah, Quero parabenizá-lo pelo artigo "Os dez mandamentos do Gourmet" da edição nº 16. Concordo plenamente com você que um bom gourmet e também um bom comprador de produtos gourmet, precisam conhecer a história dos produtos e suas origens. Para mim, o mais fascinante é ver a relação direta dos alimentos com a cultura e a história de cada povo. Aprendendo a respeitar as diferenças, estaremos sempre abertos a aproveitar melhor os sabores. Eu particularmente me classifico no seu segundo grupo, daqueles que apreciam, mas não tem desenvolvidas as habilidades culinárias. O artigo está perfeito, porém discordo do quarto ponto, no qual você diz que a França é o berço da arte da gastronomia; acredito que você esqueceu que quem levou a gastronomia, os diversos sabores e os prazeres da boa mesa para a França foi Catharina De Medicis, que saiu da corte Fiorentina para ser rainha da França, corte essa que muito antes dos bons modos franceses já apreciava e praticava isso. Enfim, me encanta saber que no Brasil está crescendo o número de curiosos e de apreciadores dos alimentos (incluo aqui os vinhos, pois para mim vinho também é alimento). Norma Audi
Olá Norma,
Fico feliz que tenha apreciado o artigo. Curiosamente, também estou no segundo grupo: aprecio a gastronomia, mas não tenho habilidades culinárias. Em relação ao quarto ponto, eu quis dizer que a gastronomia foi sistematizada na França e, nesse sentido, ela pode ser considerada o berço desta arte. Mas concordo que os prazeres da boa mesa eram cultivados, de forma descompromissada, na corte Fiorentina.
Abraços, Fábio Farah
ERRATAS
● O vinho "Malbec Merlot Clássico 2004" (Penedo Borges, Mendoza, Argentina, Reloco, RS 30), publicado na Cave da edição nº 17, está com a imagem do seguinte rótulo: "Penedo Borges Malbec Roble Clássico Superior 2004".
● Na seção Quem, Onde, Bebendo da edição nº 18, foi publicado o nome de Antônio Cazmbay, mas seu nome correto é Antônio Czarnobay, enólogo da Casa Aurora. Pedimos desculpas aos nossos leitores.