Nesta edição passearemos por duas importantes regiões vinícolas italianas: ao sul, Sicília; e, ao norte, Friuli. Maior ilha do Mediterrâneo, com 25 mil km2, Sicília é, depois do Veneto, maior região produtora de vinhos do país, com mais de 700 milhões ...
Marcelo Copello Publicado em 16/03/2006, às 12h07 - Atualizado em 26/06/2019, às 10h19
Em apenas duas décadas, a enologia siciliana saiu de uma realidade um pouco mais evoluída do que a da era greco-romana, para o estado da arte da enologia mundial.
Muitas foram as inovações: conversão de vinhedos para novos métodos de condução das vinhas, controle dos rendimentos, pesquisa clonal, uso de irrigação, novas técnicas de colheita, vinificação, utilização de barris novos de carvalho, entrada de uvas estrangeiras como Chardonnay, Cabernet Sauvignon, Merlot e Syrah, e a consciência de que é importante valorizar as uvas locais, notadamente a tinta Nero à Avola. Essa cepa que, segundo enólogos locais geneticamente se parece muito com a Syrah, teria vindo para a ilha na antigüidade com os gregos de Avola, próxima à Siracusa.
A Sicília é uma ilha vulcânica, com ventos fortes, solo francamente mineral com muitas vinhas prefiloxéricas. O clima da ilha é mediterrâneo, quente e árido na faixa costeira e temperado e úmido no centro e nas áreas mais altas, como ao redor do vulcão Etna. Um vento quente e úmido vindo do mar, chamado Scirocco, castiga a ilha e pode chegar a 55o C, com eventuais danos aos vinhedos. Chove pouco na Sicília. As precipitações concentram-se no Inverno e nas montanhas; as demais áreas ficam abaixo dos 600 mm ao ano. 75% da área plantada é de uvas brancas, em boa parte destinadas à produção do vinho mais famoso da ilha, o Marsala.
As principais cepas brancas são as autóctonas Grillo, L`Inzona (ou Ansionica), Grecanico, Trebbiano Toscano, Carricante, Damaschino, Grecanico Dorato, Malvasia di Lipari e Zibibbo (ou Moscado d´Alessandria). Dentre as tintas os destaques são: Nero d`Avola, Nerello Mascalese, Nerello Cappuccio, Perricone ou Pignatello, Calabrese, Frappato e Sangiovese.
Quando estive lá, visitei um clássico entre os produtores: Donnafugata. A família Rallo faz vinho há mais de 150 anos, mas fundou a Donnafugata apenas em 1983. A empresa foi uma das protagonistas do já citado renascimento do vinho Siciliano e tornouse, em pouco tempo, uma das maiores referências em vinhos da Ilha.
O nome 'Donnafugata' vem do romance Gattopardo, de Tomasi di Lampedusa, levado as telas de cinema pelo diretor Luchino Visconti. A história se passa na Sicília, em Santa Margherita Belice, região próxima à sede da empresa. Os nomes dos vinhos fazem referência aos personagens do romance, de acordo com a personalidade de cada um.
Donnafugata hoje é uma empresa de duas milhões de garrafas/ano, a partir de 160 hectares de vinhedos próprios e 142 alugados, além de 42 hectares na ilha de Pantelleria, onde produzem exclusivamente vinhos doces. As altitudes dos vinhedos variam de 200 a 600 metros, com 550 mm anuais de chuvas e solos argilo-calcários muito ricos em minerais.
Dentre os vinhos degustados, trazidos pela World Wine destacam-se:
Tancredi 2003, DOC Contessa Entellina, 70% Nero d´Avola 30% Cabernet Sauvignon, 13,5-14%, 14 meses barris franceses parte novas e parte 2o uso. Rubi violáceo escuro, frutas frescas, chocolate, toque minerais, ervas, madeiras, menta. Paladar elegante, médio-bom corpo, boa persistência.
Mille uma Notte 2002, DOC Contessa Entellina, 90% Nero d´Avola 10% outras autóctones não declaradas, 14%, de 15 a 18 meses barris franceses predominantemente novos. Rubi escuro com reflexos violáceos, boa complexidade com frutadas maduras, minerais, especiarias, ervas, chocolate, tabaco, imponente no palato, concentrado com taninos macios.
Ben Ryè 2004, DOC Passito di Pantelleria, 14,5%, Zibibbo (Moscato d´Alessandria) acrescenta mosto de uvas frescas à fermentação das uvas apassitas. Vinho de sobremesa, amarelo dourado brilhante, muita laranja nos aromas, ervas aromáticas, Pêssego, minerais, doce, mas com boa acidez que o tornam não enjoativo, ótimo equilíbrio entre doçura e frescor.
Chiarandà 2003, DOC Contessa Entellina. 50% Chardonnay, 50% Ansonica, 70% em barricas por 6 meses. Amarelo dourado, aromas muito interessantes, com frutas como pêra, abricó, toques de mel, baunilha, minerais, flores brancas, leve amanteigado. Paladar macio e médio-bom corpo, boa acidez, pelo 1999 provado deve evoluir bem.
Também provados:
Sedàra 2003,
Sedàra 2004
Angheli 2002,
Angheli 2003
Tancredi 2002,
Mille uma Notte 2003
Chiarandà 1999 (91/100).
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Extremo norte
Visitei uma das mais antigas vinícolas do Friuli, a Volpe Pasini, fundada em 1596. A empresa ficou famosa no século XIX com o Picolit, grande vinho doce da região. Com a morte do último membro da família, Volpe Pasini, no fim dos anos 1980, a empresa entrou em decadência e foi finalmente comprada pelo médico calabrês Emilio Rotolo, em 1995. O Dr. Rotolo revitalizou a propriedade histórica e a trouxe novamente para seus dias de glória. A cantina foi remodelada, vinhedos foram replantados e um novo staff foi contratado, incluindo a consultoria do renomado enólogo Riccardo Cotarella.
Localizada quase na fronteira com a Eslovênia, na DOC Colli Orientali del Friuli, a empresa possui 52 hectares de vinhedos e produz 320 mil garrafas ao ano. A palavra de ordem da Volpe Pasini é 'tecnologia'. Emilio Rotulo enfatiza essa posição: "falar de vinho natural é uma balela. O vinho natural é o vinagre. O vinho só é vinho graças à intervenção do homem". E completa: "não tem sorte o produtor que encontra um grande terroir, mas sim o terroir que encontra um grande produtor".
Nota-se a decantada tecnologia em todas as fazes do processo de elaboração dos vinhos da Volpe Pasini. As uvas são mantidas resfriadas desde a colheita até serem engarrafadas como vinho, com o objetivo de manter seu frescor, aroma e elegância. A colheita acontece na hora mais fria do dia, entre 4 e 5 da manhã, quando faz 8°C. São transportadas em caminhões repletos de gelo seco, que impede qualquer tipo de oxidação/fermentação. São desengaçadas e submetidas a criomaceração (maceração a frio), a 6°C, por algumas horas antes de passar por uma prensa que injeta gás azoto (que evita oxidação). As movimentações do líquido são feitas por uma bomba peristáltica (mais delicada) e as remontagens (mistura do líquido) são feitas pelo sistema Ganimede, equipamentos de última geração que propicia movimentação delicadas e automáticas do líquido. Antes do engarrafamento o vinho é estabilizado a -4°C por dez dias. O investimento em equipamentos e em energia elétrica é enorme, mas recompensado a cada rolha sacada.
Dentre os vinhos degustados destacam-se:
IPSO 2003, 100% Pinot Grigio, 50% amadurecido por seis meses em barricas novas francesas. Amarelo palha claro esverdeado e brilhante. Aromas sofisticados com tostados, frutas cítricas e outras frutas, toques minerais, madeira bem marcada, paladar encorpado, cremoso, elegante e complexo.
Sauvignon Blanc Zuc di Volpi 2004, elaborado 100% em inox, sem madeira. Ótimo ataque no nariz, com muitos cítricos, maracujá, sálvia, tomilho, menta, minerais, médio-bom corpo, ótimo frescor.
Focus 2002 (89/100), este merlot passa um ano em barris novos de carvalho francês, tem linda cor rubi violácea, com toques vegetais no nariz, seguidos de frutas vermelhas, baunilha, tostados, pimenta do reino e couro, paladar elegante, estruturado e equilibrado, com boa acidez.
Também provados:
Refosco Zuc di Volpi 2002
Grivó Pinot Grigio Volpi Pasini 2004
O Brasil é terra de muitas paixões, conhecidas mundialmente. Dentre as mais importantes temos o futebol, as praias, as belas mulheres e uma grande e especial paixão pela carne. Foi num dos mais importantes templos da carne do Brasil, e quiçá do mundo, que decidimos fazer esse enogourmet: o Varanda Grill tem patente para enfrentar de igual as mais especiais Steak Houses de Nova Iorque, como Smith & Wollensky, Sparks Steak House, The Palm e Peter Luger (um detalhe importante: todas essas casas da América também tem, como o Varanda, cartas de vinho de tirar o fôlego).
São templos não só para se deliciar com um belo prime rib, mas para também gastar alguns bons minutos escolhendo uma grande garrafa de vinho. A propósito, a carta do Varanda tem sido premiada como uma das melhores do Brasil já há alguns anos.
A equipe de ADEGA teve um grande trabalho para, ao lado do mago da carne, Sylvio Lazzarini, definir o cardápio. Sylvio preparou uma verdadeira seleção, composta por seis tipos de carne com pequenos e deliciosos acompanhamentos, seguindo o critério crescente de gordura. Depois de definidas as carnes, o desafio foi escolher os vinhos para acompanhá-las.
Na mesa, seis aficionados pela enogastronomia: Carlos Alberto Frederico (empresário), Felipe Frederico (futuro chef de cozinha - iniciando seu curso no Cordon Bleu de Paris em março), Fernando Ferreira (executivo), Sylvio Lazarini (Sócio-Proprietário do Varanda), Christian Burgos (publisher de ADEGA) e eu, editor de vinhos da ADEGA.
O campeonato começou com uma picanha suína solo. O critério da combinação foi relacionado com uma grande paixão portuguesa, o leitão da bairrada que, costumeiramente, os portugueses levam à mesa com o espumante local. O acompanhamento dessa carne tenra e branca foi um espumante de método champenoise produzido nas cercanias da lindíssima cidade de Óbidos, o Loridos Branco de Brancas 2000, da JP Vinhos. A combinação foi perfeita, segundo Fernando, pois a acidez controlada do espumante casou muito bem com a delicada carne de porco, que tinha muito pouca gordura. Uma grande abertura.
Do segundo ao quinto prato nos deleitamos com diferentes cortes de carne bovina. Começamos essa batelada com um Top Sirloin, carne com 5% de gordura. Com sutileza e maciez impressionantes, veio acompanhada da deliciosa farofa Varanda, elaborada com farinha de mandioca, ovos, cebola, batalha palha e um toque de azeitona, polvilhadas com salsinha e cebolinha frescas picadinhas. O consorte escolhido para essa elegante carne foi nada mais nada menos que um Pinot Noir de raça, o delicioso e marcante Vosne Romanée Les Suchots 2001, de Louis Jadot. Essa combinação foi aclamada por todos, pois a gordura da carne e a levíssima farofa harmonizaram muito bem. Segundo Fernando, um confesso apaixonado por Borgonhas de boa estirpe, a combinação foi interessante e inusitada.
O terceiro round nos trouxe um casamento clássico e que cada vez mais faz parte de nossas vidas - uma bela carne com um belo tinto chileno. O bife de lomo com 8% de gordura, acompanhado por batatas suflê, nos remete à infância, mas com uma seriedade de quem tem um MBA na arte de comer. Nessa combinação clássica, o que podemos falar a mais é que o bife de lomo e o VSC 2001 da Viña Santa Carolina nasceram um para o outro. O vinho surpreendeu a todos na mesa pela sua força e presença. Felipe os comparou com os super premiums chilenos do mercado. Um vinho chileno que impressiona, depois de um grande Pinot Noir, não é para qualquer um.
Ainda mais entusiasmados, entramos para a quarta etapa e talvez a mais interessante de todas. A carne escolhida foi o coração de picanha (12% de gordura) acompanhado por um delicioso arroz carreteiro. Para uma combinação somente com a carne, teríamos uma infinidade de opções, mas o arroz nos levou à sua capital mundial, Vercelli no Piemonte, terra sagrada do grande riso carnarolli. A partir daí tudo ficou mais fácil,pois o vinho escolhido tinha que ser um piemontês. Mas qual piemontês? Um Nebbiolo ou um Barbera?
Decidimos por um Barbera, uva que a cada dia que passa conquista novos fãs. O Barbera em questão foi o mais importante vinho da Casa Braida, do saudoso e lendário Giacomo Bologna, que teve o privilégio de inventar a Barbera Barricata. Antes dessa visão de Giacomo, a uva Barbera era somente utilizada para elaboração de vinhos simples, mas quando Giacomo colocou suas melhores uvas dentro de uma barrica de carvalho francês, tudo mudou e a Barbera mudou de patamar.
A acidez da Barbera com a carne intensa e marcante, acompanhada pelo delicioso arroz, feito a base de arroz (o nosso mesmo), pimentões vermelhos e verdes, carne de sol e um toque elegante de cebola, fizeram dessa combinação uma explosão de sensações em nosso palato. Carlos Frederico ficou impressionado com o conjunto.
A quinta etapa desse festival foi o Steak Prime Rib, com seus 15% de gordura, acompanhado pelo palmito assado do Varanda, que podemos assegurar é o mais impressionante palmito já visto, degustado e apreciado em terras brasileiras. Para os apreciadores de palmito, aqui vai, não só uma dica, mas uma intimação. Pois bem, para estar ao lado dessa dupla espetacular, tínhamos que colocar um vinho de grande potência, intensidade e personalidade. O escolhido foi o badaladíssimo Noemía, produzido na Patagônia. A combinação da intensa carne, com o palmito assado, que tem muita doçura, casou perfeitamente com a deliciosa fruta desse maravilhoso e concentradíssimo Malbec. Felipe Frederico, louco pelo palmito do Varanda, complementou dizendo que a combinação foi perfeita pois tínhamos uma comida marcante com um vinho de muita presença. Equilíbrio perfeito aos que gostam de potentes combinações na mesa.
O último desafio foi uma suculenta costeleta de cordeiro chilena acompanhada por um sutil e delicado purê de mandioquinha. O premiado para encerrar a noite foi um Tempranillo 100% chamado Cuvee El Campanario 2000 da Abadia Retuerta. A combinação foi interessante, pois a carne do cordeiro tinha intensidade e precisava também de um vinho com muita força. A harmonização foi boa e o vinho enfrentou bem a situação, contudo tinha uma certa rusticidade e toques químicos que o prejudicaram. Talvez essa garrafa em questão não estivesse com 100% do potencial desse vinho, que tem se consagrado nos últimos anos como um dos mais prestigiados vinhos da Espanha.
Fim da noite (e que noite!) e uma conclusão: carne de qualidade com vinhos especiais é um dos casamentos mais consagrados da enogastronomia.
Vinhos da noite
Loridos Branco de Brancas 2000 - JP Vinhos - Estremadura - Portugal - Expand
Muito bom espumante produzido na lindíssima propriedade da JP Vinhos ao norte de Lisboa. Um castelo com arquitetura italiana que costuma receber celebridades de todas as partes do mundo. Toda a produção dessa casa é dedicada a espumantes produzidos através do método clássico. Eles têm uma boa gama e esse exemplar é o carro chefe da casa. Produzido a partir da uva chardonnay. Apresenta uma belíssima perlage (bem fina na taça), com toques de frutas secas e um retrogosto muito interessante no final.
Vosne Romanée Les Suchots 2001 - Louis Jadot - Borgonha - Mistral
Pinot Noir produzido a partir de uvas de uma das melhores comunas de toda Borgonha, a bela Vosne Romanee, berço do mais prestigiado vinho do planeta, o emblemático Romanee Conti. Especificamente esse Cru denominado Lês Suchots faz fronteira com os vinhedos Grand Cru Romanee Saint Vivant ao sul e Clos Saint Dennis ao norte, já na comuna de Morey Saint Dennis, outro berço de grandes Pinot Noirs. Produzido por um grande nome da Borgonha, a casa Louis Jadot, esse vinho tem a elegância necessária a um grande Pintot Noir. Seus aromas são de fruta vermelha madura e toques sutis de um bom carvalho francês. Na boca tem uma presença incrível apresentando ainda uma acidez na medida. Só lhe falta um pouco mais de finesse que pode ser adquirida com um pouco de tempo amadurecendo na garrafa.
VSC 2001 - Viña Santa Carolina - Chile - Casa Flora
Entrou nesse chalenge como um verdadeiro outsider, mas no final foi quase ovacionado. Uma grata surpresa. Um blend de Cabernet Sauvignon predominante com Syrah e Merlot. De cor rubi profunda e muita densidade. Seus aromas nos remetem a frutas negras maduras com uma pronunciada madeira, marca registrada da maioria dos bons Cabernets chilenos. No palato se apresentou muito bem, com bom equilíbrio e um delicioso final. Um excelente value for money, pois enfrentou vinhos de maior prestígio e fez muito bonito.
Barbera D'asti Ai Suma 2000 - Braida - Piemonte - Italia - Expand
Vinho de exceção só elaborado em anos excepcionais. A casa Braida fundada pelo saudoso Giacomo Bologna e hoje comandada pela sua filha, a enérgica e competente Raffaela Bologna, é uma das mais importantes de todo o Piemonte. É especializada em Barberas. Seu Bricco del' Uccellone fez a marca da Barbera envelhecida em barris de carvalho em todo mundo. Rubi intenso na cor. No nariz mostra o que podemos esperar de um grande vinho. Especiarias e toques de ameixa seca no olfato apontaram para um vinho com uma acidez marcante. Na boca se mostrou evoluído com taninos redondos e aquela acidez que já prevíamos no nariz. Na boca é persistente, rico e com muita complexidade. Um vinho para quem pretende ter uma experiência diferente. Pronto para ser consumido, mas tem muita vida pela frente. Seguramente podemos pensar em degustá-lo nos próximos 7/8 anos.
Noemía 2003 - Bodega Noemía - Patagonia - Gran Cru
Talvez o mais denso vinho já produzido a partir da uva Malbec no Vale do Rio Negro na Patagônia. Uma verdadeira geléia de frutas negras e vermelhas maceradas junto a uma presente madeira (carvalho de excelente qualidade). Sua boca é impressionante e até certo ponto doce. Apesar de seus 14,5º de álcool, esse vinho mostrou muito equilíbrio.Um vinho robusto de muito intensidade. Para os que apreciam vinhos encorpados, temos nesse exemplar uma grande dica. O 2002 tem mais elegância e presença e esse 2003 mais profundidade e intensidade.
Cuvee El Campanário 2000 - Abadia Retuerta - Sardon del Duero - Espanha - Península
Vinho produzido por uma das mais modernas vinícolas de toda a Espanha. O El Campanário 2000 foi produzido através de uvas tempranillos com boa maturação em uma safra difícil na região da Ribera e Sardon del Duero. Bonita cor com aromas muito marcantes de couro e morangos maduros. Na boca mostra vigor e no caso dessa garrafa uma rusticidade que não deveria existir. Talvez um pouco mais de garrafa possa dar mais equilíbrio a esse vinho.
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