Com temperaturas mais altas e seca prolongada, vinícolas apostam em vinhos mais concentrados e estilo “uruguaio”
André De Fraia Publicado em 07/03/2022, às 16h00
Vinhedo da vinícola Pizzato no Rio Grande do Sul
A expectativa para a safra 2022 no Brasil é elevada. O culpado? Na verdade, é ela. O fenômeno La Niña que esfria as águas do Oceano Pacífico e bagunça todo clima brasileiro. Esse ano as alterações atingiram em cheio o Rio Grande do Sul trazendo um calor acima do normal e uma estiagem maior.
Em entrevista ao portal Neofeed, o professor doutor de enologia da Universidade Federal do Pampa, Marcos Gabbardo disse que o clima seco chegou a levar muitas videiras jovens a morte.
Porém, as que sobraram, mostram uma boa concentração organoléptica, com potencial para vinhos mais fortes, em um estilo que está sendo chamado pelos produtores como mais “uruguaio”.
Os primeiros vinhos da safra 2022 devem estar disponíveis para degustação no segundo semestre do ano, até lá, pode ir separando alguns rótulos para comparar com a provável grande safra 2022.
» Receba as notícias da ADEGA diretamente no Telegram clicando aqui