Vinho tinto com churrasco é um dos casamentos mais apreciados pelos brasileiros. Confira a avaliação da carta de vinhos da Vento Haragano, com direito a taça de "D´Yquem"
Marcelo Copello Publicado em 29/08/2007, às 11h21 - Atualizado em 27/07/2013, às 13h44
Para acompanhar essa variedade, uma carta de vinhos foi lançada e rapidamente tornou-se uma atração à parte. Elaborada pelo sommelier da casa, Paulo Rogério Lima Câmara, ela chama a atenção pela apresentação: um belo livro encadernado em couro, com mapas de todas as regiões vinícolas e textos didáticos bastante explicativos. Se não bastar isso para dar sede aos clientes, a lista de 540 vinhos, de 14 países, completará o serviço. Como dica posso começar sugerindo algo pouco ortodoxo, um branco. No buffet, há um haddock defumado que irá se juntar suavemente com um dos melhores brancos da América do Sul, o chileno “Sol de Sol Chardonnay 2003” (R$ 205), difícil de ser encontrado, pois se esgota rapidamente. Depois, para mergulhar nas carnes vermelhas e afins, há um mar de vinho à disposição, já que a oferta é extensa. Uma sugestão é partir para um tinto do Uruguai, o “Amat 2002” (R$ 115), um dos melhores tintos do país. Este Tannat austero ficará firme com qualquer carne e não se tornará enjoativo após a primeira taça. Churrascarias recebem muitos turistas curiosos por vinhos nacionais, um que fica bem na foto e no orçamento é o “Miolo Quinta do Seival Cabernet Sauvignon 2004” (R$ 57). Para quem quiser, a carta é repleta de grandes vinho. É possível escalar os cumes de Baco até alcançar o céu em nomes como o “Petrus 1986”, por R$ 18.100,00, passando por Barolos, Vega Sicilia, Barca Velha e tudo o que há de bom.