Como é produzido? Em que temperatura deve ser consumido? Descubra nessa reportagem tudo sobre o vinho rosé
Maria Bolognese Publicado em 18/07/2022, às 07h45
Quando um vinho não é tinto e definitivamente não é branco, e possui uma tonalidade rosada, que pode variar dos leves alaranjados ao púrpura, o chamamos de rosé.
As uvas mais comuns para a sua produção (em blends ou varietais) são a Pinot Noir, Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Cinsault, Carignan, Mourvèdre, Grenache, Sangiovese, Syrah e Merlot.
Existem quatro maneiras de produzi-lo, e já adiantamos que em todas elas, muito raramente o carvalho é utilizado.
A "presagem direta" é o método em que as uvas tintas são trituradas e prensadas (exatamente como na produção de vinho branco), extraindo desta forma, apenas uma pequena porcentagem da cor das peles das frutas, resultando em um rosé de tonalidade clara e delicada.
No método de "maceração curta", as uvas tintas são manipuladas como na vinificação típica dos tintos, e uma vez que a fermentação está em curso, o suco é retirado entre 6 e 24 horas após o início do processo, ainda em temperaturas frias. Quanto maior o tempo em que o vinho permanece em contato com a pele da fruta, mais profunda sua cor. O terceiro método é o "saignee" (ou sangria), em que uma parte do suco (cerca de 10%) é removido e o restante permanece em contato com as peles para a produção de vinho tinto. Neste processo o rosé é um subproduto, com tons mais escuros e tipicamente mais alcóolicos.
Por fim, o método conhecido como "corte", e geralmente considerado o de menor prestígio, consiste em simplesmente misturar uvas tintas e brancas no processo de fermentação, sem previsibilidade do resultado.
A temperatura ideal do rosé é ligeiramente mais alta que do branco, entre 10ºC e 12ºC , em função de seus suaves taninos.
Uma boa dica, é mantê-lo na geladeira por aproximadamente uma hora e meia antes de servir.
Diz-se que o criador da salada Caesar foi o restaurateur Caesar Cardini, um imigrante italiano que tinha restaurantes no México e nos Estados Unidos. As receitas hoje podem variar um pouco, mas costumam conter alface romana, croutons, queijo parmesão, suco de limão, azeite, ovo, molho inglês (Worcestershire sauce), anchovas (há quem conteste esse ingrediente), mostarda Dijon, pimenta preta, lascas de frango (outro ingrediente contestado) etc. Enfim, essa é uma das saladas mais famosas do mundo, juntamente com a francesa niçoise, a grega e a caprese, por exemplo.
Para harmonizar, vamos precisar de um vinho bem leve e refrescante. A primeira pedida provavelmente seria um Sauvignon Blanc com sua gostosa acidez e também seus tons levemente herbáceos que rementem ao verde da salada. Se for acrescentar frango ou até mesmo um salmão grelhado, talvez valha a pena optar por um saboroso rosé, com um pouco mais de corpo, mas sem deixar de lado a acidez.