Média foi feita com base no total apreendido pela Receita Federal em 2024
Redação Publicado em 12/11/2024, às 11h04
Apenas nos primeiros nove meses deste ano, a Receita Federal já apreendeu 512.200 garrafas de vinho no Brasil – uma média de 56.911 por mês. Se comparada à média mensal de 2023, trata-se de um aumento de aproximadamente 18%, visto que em todo o ano passado foram apreendidas 578.229 garrafas (48.185/mês).
De acordo com o órgão do governo, o contrabando é o principal crime relacionado ao confisco dessas mercadorias, cujo valor somado até o último mês de setembro é de aproximadamente R$ 38 milhões. Os estados com mais apreensões foram Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo, nessa ordem.
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“Os vinhos que entram no país sem o controle regular podem estar em desacordo com as normas sanitárias do país. Se a introdução é irregular, o consumidor brasileiro não tem garantia de que o produto atende às exigências mínimas nem se o líquido corresponde ao declarado na embalagem”, alerta a Receita Federal.
Dentre os possíveis perigos está a presença de substâncias contaminantes em níveis acima do permitido. O carbamato de etila, por exemplo, se forma naturalmente em alguns alimentos e é conhecido por ser carcinogênico em testes com animais e oferecer, potencialmente, o mesmo risco a humanos.
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Para evitar a compra de produtos ilegais ou irregulares, a Receita Federal e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) dão algumas orientações:
Quem tiver conhecimento de algum caso de contrabando, descaminho ou falsificação pode – e deve – entrar em contato com os órgãos competentes. Junto à Receita Federal, as denúncias podem ser feitas por meio do canal da ouvidoria do órgão. Outra opção é realizá-las por meio da plataforma Fala.br, da Controladoria Geral da União (CGU).