Château bordalês precisa mudar de nome para entrar no mercado chinês

Château Listran precisou mudar para L’Estran, pois o nome original já era registrado na China

Redação Publicado em 30/09/2013, às 09h11

Listran teve que virar L'Estran

Um dos grandes problemas das marcas no mercado chinês atualmente tem sido o pré-registro de seus nomes por terceiros que não possuem relação alguma com as empresas. No mundo do vinho isso tem sido bastante comum e um dos últimos a enfrentar esse problema foi o Château Listran.

O Château de 28 hectares é propriedade de chineses que decidiram mudar o nome para L’Estran, já que o nome original já estava registrado na China. “Legalmente, a lei fica do lado de quem registra o nome, não importando negociações prévias”, diz Céline Baillet, advogada de uma firma especializada em defender as marcas.

Segundo ela, um importador não pode distribuir um Château cuja marca esteja registrada por outra pessoa, o que significa que o produtor está impedido de entrar no mercado chinês até que retome o direito sobre seu próprio nome. Como ações legais são caras e geralmente os Châteaux precisa comprar seus nomes de volta, alguns têm preferido trocar, já que o custo de se fazer um registro é cerca de 1.000 euros (por 10 anos).

Em maio deste ano, o poderoso Château Ausone conseguiu recuperar os direitos sobre seu nome no mercado chinês, mas, é um dos poucos.

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