Redação Publicado em 16/08/2011, às 10h49 - Atualizado em 27/07/2013, às 13h47
Segundo a Reuters, o clima atípico desse ano na França fez muitos vinicultores pensarem que a safra seria prejudicada.
Colheita em Bordeaux |
O inverno foi o mais frio em 40 anos: as temperaturas chegavam a quinze graus negativos. Janeiro e fevereiro foram melhores, mas mesmo assim houve um déficit de água de 20%. A primavera foi seca e quente, as chuvas eram raras.
"O solo quente e seco tem sua influência. O crescimento das videiras parecia difícil e as plantas pareciam mais fracas que o comum. A atividade microbiológica que nutre as vinhas sofreu com a pouca água", disse Olivier de Moor, vinicultor francês.
"O solo também estava bem difícil de trabalhar e era duro remover as ervas daninhas. Disseram ser o solo mais seco dos últimos 50 anos".
Quando as chuvas de fato vieram, em julho e agosto, a água irrigou as videiras e a safra voltou ao seu tempo de maturação normal.
"[As chuvas] renovaram as nossas esperanças de uma safra de tamanho razoável, porque antes a falta de água anunciava uma grave falta de suco", disse Yves Hostens-Picant, outro vinicultor de Bordeaux.
"Se a segunda metade de agosto e setembro forem ensolarados nós podemos esperar não só um ano de boa qualidade, mas talvez um ano excepcional".
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