Redação Publicado em 30/04/2012, às 08h09 - Atualizado em 27/07/2013, às 13h48
A Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Tejo criou um seguro financeiro para as colheitas da região, financiado pela união européia. O seguro coletivo abrange 150 produtores e custa cerca de 6,4 milhões de euros.
A apólice de seguros protege a cultura da vinha em caso de incêndio, queda de raios, explosões, tornados, granizo, geada, trombas de água e neve e não tem qualquer custo para os produtores de vinho. E vai proteger 43% da produção vitivinícola atual da região, cerca de 23 milhões de quilos de uvas.
A medida foi tomada depois do Ministério da Agricultura anunciar que deixaria de financiar os seguros de colheita, que custavam entre 15 a 18 milhões de euros por ano em bonificações pagas à produtores e cuja dívida acumulada ascende a 60 milhões de euros.
"A negociação com a Comissão Europeia e a inclusão desta iniciativa no pacote da Organização Comum do Mercado Vitivinícola permite, em simultâneo, proporcionar uma considerável poupança ao Estado", explicou o presidente da CVR Tejo, José Pinto Gaspar.
Mais notícias sobre vinhos...