Crescimento fez com que produtores norte-americanos investissem em terras na Nova Zelândia
Redação Publicado em 05/05/2014, às 10h20 - Atualizado em 03/12/2014, às 08h04
Os números de importação dos últimos cinco anos consecutivos mostram que os consumidores de vinho nos Estados Unidos estão bebendo mais vinhos da Nova Zelândia. Só no ano passado, por exemplo, as importações evoluíram 13%, alcançando US$ 300 milhões na comercialização dos vinhos. Mais do que isso, os Estados Unidos se tornaram o segundo maior mercado para os vinhos neozelandeses, somente atrás da Austrália.
Em vista de tanto crescimento e das boas perspectivas para os vinhos neozelandeses, algumas produtoras de vinho dos Estados Unidos resolveram investir em terras na Nova Zelândia, como é o caso da Three Rivers Winery, com sede em Washington D.C, que adquiriu o Martinborough Vineyard Estates, no início deste ano. Agora, a empresa busca incluir, na sua linha de produção, vinhos das marcas neozelandesas Te Karinga, Grove Mill e Vavasour. “Estamos vendo uma boa recepção para as marcas que estamos trazendo”, comentou o proprietário da Three Rivers Winery, Bill Foley.
De acordo com Charles Banks, outro proprietário de vinhedos nos Estados Unidos e Nova Zelândia, existem muitos motivos para se fazer negócio com a Nova Zelândia. “Na Nova Zelândia, há terras com preços acessíveis e muito sol, o que facilita o amadurecimento das uvas, mesmo em climas um tanto mais frios”, disse. “Além disso, as novas vinícolas da Nova Zelândia não enfrentam preocupações com a água, como é o caso de produtores californianos que tiveram suas vinhas atingidas por anos de seca”, completou.