Redação Publicado em 17/04/2020, às 18h55 - Atualizado às 19h02
Le Pin era um vinhedo pouco chamativo de pouco mais de um hectare, vigiado por um pinheiro, adornado por uma casa singela. Hoje faz vinhos vendidos por valores estratosféricos
No centro do planalto de Pomerol, na França, Le Pin (entre 1924 e 1978 nas mãos da família Loubie) era um vinhedo pouco chamativo de pouco mais de um hectare, vigiado por um pinheiro, adornado por uma casa singela (certamente não um château). Nessa época, a família vendia a uva lá produzida para outros produtores fazerem vinhos genéricos da denominação Pomerol. Em 1979, Madame Loubie decidiu vender a propriedade para os belgas da família Thienpont, donos do Vieux Château Certan, não muito distante dali, também no vilarejo de Catusseau. Hoje, Le Pin, considerado um dos pioneiros do movimento dos vinhos de garagem, é um dos bordaleses mais cultuados do planeta, com valores estratosféricos. Atualmente possui cerca de 2,7 hectares, sendo a maioria das vinhas de Merlot e um pouco de Cabernet Franc (que não é mesclada no vinho).
Na região de Pomerol, o Château Le Pin tem, em sua maioria, vinhas de Merlot e um pouco de Cabernet Franc (que não é mesclada no seu vinho)