Derivados do azeite podem ajudar a tratar câncer e Alzheimer

Redação Publicado em 02/02/2010, às 15h36 - Atualizado em 27/07/2013, às 13h46

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Alicante, em colaboração com a Universidade de Baleares, colocou em prática um projeto que tem por objetivo provar que a síntese de moléculas derivadas do ácido oléico, ingrediente chave do azeite de oliva pode ajudar no tratamento do câncer e do mal de Alzheimer.

O projeto, denominado "Eficacia y bases moleculares de derivados de lípidos para el tratamiento del cáncer y enfermedades neurodegenerativas" terá a duração de três anos.

O coordenador da pesquisa, Dr. Miguel Yus Astiz, disse que "o ingrediente principal do azeite de oliva se chama ácido oléico. E ele tem um papel primordial na pesquisa, porque através de suas propriedades biomédicas podem ser desenvolvidos medicamentos para tratar o câncer e enfermidades neurodegenerativas", como o Alzheimer.

O objetivo principal do projeto é desenvolver ácidos graxos de uso terapêutico para produzir medicamentos de maior atividade. Para isso, é necessário sintetizar as moléculas, estudar a atividade e a eficácia em modelos celulares distintos, com diferentes patologias, para então assegurar a eficácia do fármaco.

Em ambas as doenças, a necessidade de se desenvolver novos medicamentos é uma prioridade. O câncer mata mais de sete milhões de pessoas por ano, e segundo estimativas da OMS, hoje no mundo 18 milhões de pessoas sofrem de Alzheimer, número que até 2025 pode dobrar.

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