Redação Publicado em 08/11/2010, às 11h22 - Atualizado em 27/07/2013, às 13h47
"Eu não acho que isso seja um reflexo do mercado, mas sim uma questão de ter o comprador certo, com o humor certo", disse Doug Rumsam, diretor da importadora Bordeaux Index, em Hong Kong.
Para ele, a situação foi muito específica: "provavelmente, se tratavam de dois chineses com fortunas recém formadas, competindo um contra o outro. No final, os preços atingiram um valor muito mais alto, ninguém esperava isso - e provavelmente não veremos algo assim acontecer de novo", opinou.
John Kapon, da loja britânica Acker Merral & Condit, também achou os preços atingidos no leilão surpreendentes. "Tem muito dinheiro lá fora e muita demanda por bons vinhos, mas ainda sim aqueles preços foram absurdos", disse ele.
Simon Tam, consultor e professor da cultura vitivinícola em Hong Kong, acredita que a maioria dos chineses tem dificuldade em entender a mentalidade por trás de compras como essas. "A grande diferença entre o Oriente e o Ocidente é que no Ocidente, vinhos como um Chateau Lafite raramente são consumidos, eles funcionam mais como um troféu. Já no Oriente, tudo é consumido e depois substituído", explica.
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