Ainda sem controle, o incêndio se alastra por florestas e lavouras; já é o pior da história do país
Desde a última semana, incêndios consumiram cerca de 365 hectares de florestas e lavouras no Chile. A presidente Michelle Bachelet declarou estado de catástrofe e reconheceu este episódio de 2017 como o mais grave incêndio florestal da história do pais.
Na manhã desta segunda-feira, a Corporação Nacional Florestal (CONAF) relatou que 11 focos foram extintos, 58 estão ainda em combate e 55 foram controlados. Além disso, até agora, a associação Vinos de Chile constatou que já são mais de 100 hectares de vinhas carbonizadas, e um número ainda não contabilizado de danos causados pelas cinzas e pela fumaça.
Peru, México e Espanha já encaminharam auxílio para o combate aos incêndios, que ainda ameaçam 450 mil hectares de terras agrícolas no pais. Os dados levantados pela Associação Vinos de Chile, em um recorte por região, são alarmantes:
- Casablanca: permanece em alerta em função dos incêndios em Curacaví, mas ainda sem registros de vinhas danificadas.
- Maipo: já são 10 hectares de vinhedos queimados na área de Pirque.
- Cachapoal: sem incidentes até o momento.
- Colchagua: as áreas mais afetadas são Peralillo e Marchige, com aproximadamente 7 hectares de danos.
- Curicó: sem incidentes até o momento.
- Maule: esta é a região mais prejudicada, são mais de 75 hectares de vinhedos destruídos, incluindo vinhas centenárias. Os trabalhos de contenção ainda estão em andamento.
- Itata e Biobío: aparentemente há indícios de novos focos que poderão afetar pequenos produtores, mas ainda sem informações oficiais.
Veja abaixo imagens dos incêndios produzidas pela Nasa.