Redação Publicado em 19/03/2012, às 08h29 - Atualizado em 27/07/2013, às 13h48
A Secretária do Comércio Exterior (Secex) brasileira, após analise das vendas de vinhos dos últimos anos, autorizou a abertura da investigação para determinar se há necessidade para a criação de medidas de Salvaguarda para o mercado nacional vinícola.
A medida serve para proteger o comércio nacional, que teve uma queda nas vendas desde 2004, de 22 milhões de litros de vinhos para 19 milhões no último ano; enquanto as exportações no Brasil cresceram de 369 milhões para 77,6 milhões de litros, no período de 2004 para 2011.
Para evitar um prejuízo ainda maior e aumentar a competitividade dos vinhos nacional, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) pode aumentar o valor dos impostos ou estabelecer uma restrição quantitativa aos vinhos importados, enquanto o setor afetado cria um programa para voltar a competir com as importações.
O foco principal da medida são os vinhos portugueses, italianos e chilenos, que tem uma grande competitividade com o mercado doméstico; Isso porque parte dos vinhos europeus tornaram-se mais baratos com a crise financeira, segundo produtores brasileiros; e os vinhos chilenos não pagam impostos de importação desde o ano passado, por causa de um acordo com o Mercosul.
O consultor Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior, o governo deveria mudar sua estratégia. "Seria mais eficiente aumentar a qualidade e a competitividade do produto nacional" afirma, e explica que a medida terá efeito contrário.
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