A União Europeia registrou alta de 7,2% nas importações de vinho, alcançando 8,7 milhões de hectolitros
Redação Publicado em 26/09/2024, às 07h49
O mercado mundial de vinhos enfrenta um cenário de crescimento das importações na Europa, com alta de 7,2%, alcançando 8,7 milhões de hectolitros, o maior volume em dois anos.
Esse aumento foi impulsionado especialmente pelos Países Baixos, Bélgica e pela Itália. No caso dos holandeses, um dos maiores centros de distribuição de vinho a granel da Europa, foram importados 5 milhões de hectolitros, um crescimento de 16,9%, enquanto a Itália registrou um aumento de 116,9%, apesar do volume modesto de 0,2 milhão de hectolitros.
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Em contrapartida, as exportações de vinhos da União Europeia registrou uma queda de 12,3% nas exportações para países fora do bloco, totalizando 5,7 milhões de hectolitros em junho.
Essa diminuição foi puxada principalmente pelas quedas nas exportações da França, Espanha e Alemanha, além de uma leve retração na Itália e em Portugal, segundo dados do Eurostat.
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As exportações italianas para fora da União Europeia caíram 8,5% em junho, somando 1,77 milhão de hectolitros, enquanto a Espanha teve uma queda de 13,3%, e a França, de 12,7%. Outros países, como Alemanha, Portugal, Áustria, Grécia e Hungria, também apresentaram diminuições nas exportações, evidenciando um cenário de dificuldades para os principais produtores do bloco.
Por outro lado, além dos Países Baixos e da Itália, a Bélgica também registrou um crescimento significativo nas importações, com aumento de 53,3%, atingindo 0,4 milhão de hectolitros. Já países como Alemanha, França e Portugal reduziram suas compras externas, contribuindo para uma mudança na dinâmica de mercado dentro da União Europeia.
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Essas mudanças indicam um período de transformação no mercado de vinhos, com aumento das importações e queda das exportações, refletindo um cenário que ainda precisa ser mais bem compreendido.