O Napa Valley Grapegrowers quer desmitificar a imagem que as pessoas têm sobre os agricultores e diz ainda que menos do que se imagina são trabalhadores ilegais
Redação Publicado em 14/07/2014, às 08h38 - Atualizado em 03/12/2014, às 08h04
Não há dúvidas de que a maioria dos homens e mulheres que atuam em vinhedos da região do Napa Valley é de origem mexicana. No entanto, menos do que se imagina se tratam de imigrantes ilegais, apontou o Napa Valley Grapegrowers (NVGG) na tentativa de corrigir alguns mitos sobre os trabalhadores rurais. "Temos um forte programa de cidadania aqui", atestou Jennifer Putnam, CEO da NVGG, mas não sou precisar o número de trabalhadores que são cidadões estadunidenses.
No entanto, a NVGG tem dados que mostram que 20% dos trabalhadores são mulheres, desfazendo o mito de que atuar em um trabalho braçal é de cunho masculino.
Segundo Jennifer, a questão do pagamento é diferente para cada situação de trabalhado. De acordo com ela, uma pessoa que acaba de chegar para trabalhar pode ganhar US$ 12 por hora, já um supervisor com conhecimento do idioma inglês recebe US$ 24 por hora. Aquele que possui certificação em mecânica, como a de condução de veículos especializados, pode ganhar US$ 40 por hora.”
Uma década atrás, quando a Califórnia teve um boom de construção, a região de Napa Valley lutou para ter trabalhadores suficientes na agricultura. Jennifer comenta que hoje, as tarefas nos vinhedos estão maiores para cada trabalhador. “É sempre corrido nesta época do ano. De maio e junho é a época mais movimentada do ano nos vinhedos. Mas todo mundo pensa que o trabalho pesaod ocorre somente na colheita. Na colheita, há apenas uma tarefa. Em maio e junho, há cinco”, conta.
Para quem pensa que trabalhar nos vinhedos é algo fácil, se engana. Para o líder trabalhista, Cesar Chavez, trabalhar nas vinhas é “algo qualificado”.