O vinho como protagonista em nova produção da família Copolla

Dirigido pela esposa de Francis Ford, 'Paris Pode Esperar' está em cartaz no Brasil e merece ser discutido com uma taça em mão

Por Maria Bolognese Publicado em 20/06/2017, às 10h38 - Atualizado às 10h49


Paris Pode Esperar
(Paris Can Wait) novo filme da esposa de Francis Ford Coppola, Eleanor Coppola, que entrou em cartaz este mês nos cinemas brasileiros, tem o vinho como protagonista.

Com consultoria enograstronômica de Maria Helm Sinskey, diretora culinária da vinícola Robert Sisnkey, no Napa Valley, o filme mantém-se fiel ao mostrar ao público clássicos da harmonização, como a costeleta de cordeiro com Côte-Rôtie, salmonete com os raros Pouilly-Fumé de Didier Dagueneau e prosciutto com melão harmonizado com Châteauneuf-du-Pape.

Segundo Eleonor, com toda a escuridão do mundo, e tantos filmes que abrangem temas sombrios, seu interesse estava em fazer um filme de coração leve, para ser desfrutado e sair da sala de cinema sedento por uma boa taça de vinho. 

O roteiro é baseado em experiências pessoais da diretora. Paris Pode Esperar conta a história de Anne (Diane Lane), que concorda em fazer uma viagem com o gentil francês Jacques (Arnaud Viard) de Cannes para Paris depois que o marido cineasta (Alec Baldwin) escapa dos planos para viagem romântica que Anne havia planejado.

Para mostrar os diferentes aspectos da gastronomia francesa, sempre com harmonizações tradicionais de cada região, Anne e Jacques comem e bebem por todo o percurso entre Provence e Borgonha, e depois rumo a Paris.

Paris Pode Esperar  é o primeiro filme de ficção de Eleanor Coppola, que já havia feito uma série de documentários, incluindo Hearts of Darkness: O apocalipse de um cineasta, sobre os bastidores do épico de seu marido, Apocalypse Now.
 

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