Redação Publicado em 14/07/2010, às 08h42 - Atualizado em 27/07/2013, às 13h46
A descoberta é fruto de mais de 40 anos de estudos. Em 1963, a FAO, órgão da ONU para agricultura e alimentação, enviou especialistas de diversas partes do mundo à Etiópia, onde havia uma variedade de café naturalmente descafeinado e que corria risco de extinção.
Os pesquisadores brasileiros que faziam parte da missão trouxeram sementes e mudas da variedade africana para o país, de maneira a melhor analisar suas características. No entanto, os grãos apresentaram uma produtividade muito baixa, o que acabou por desestimular novas investigações.
Quase 50 anos depois da expedição, novos estudos foram feitos por pesquisadores da UNICAMP e eles conseguiram uma alternativa para cultivar os grãos da Etiópia e obter uma alta produção.
Apesar do mercado interno para o café descafeinado ser pequeno, cerca de 1% do volume da bebida consumida no país, ele é grande no exterior. "Esse tipo de café corresponde a cerca de 10% do total comercializado no mundo. É um mercado muito interessante e deve ser valorizado", disse o pesquisador Paulo Mazzafera.
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