Redação Publicado em 09/05/2012, às 08h02 - Atualizado em 27/07/2013, às 13h48
A vinícola sul-africana, Hamilton Russell Vineyards está descobrindo que suas experiências com ânforas de barro criam vinhos com melhor estrutura do que os amadurecidos em barris.
Ânfora usadas para fermentação de vinho na vinícola Hamilton Russell |
Desde 2005 a propriedade que fica no Vale Hemel-em-Arde está realizando experiências com fermentação e amadurecimento de pequenas porções de vinhos Chardonnay em ânforas.
"Não é uma coisa completamente biodinâmica", explica o proprietário, Anthony Hamilton Russell. "Não é um experiência pelo sabor, é mais estrutural, permite que o vinho amadureça sem tanino, a melhora forma de lidar com Chardonnay" observa ele. "Mas tem o mesmo efeito do barril, sem o sabor do carvalho", acrescenta.
Russell tentou primeiro com jarros de terracota, mas eram muito porosos; depois ele passou para o barro, encomendou quatro jarros de 160 litros, que custaram 945 euros. "É quase como comprar uma obra de arte, por causa do preço, mas comparado com os barris, que só podem ser usados por alguns anos, esses daqui permanecem em boas condições por mais de 20 anos, ou até que você o quebre", brincou.
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