Prosecco reivindica status de patrimônio cultural da humanidade

A região de Conegliano Valdobbiadene, lar da famosa denominação de origem italiana, formalizou o pedido à Unesco solicitando o reconhecimento do título

Por Maria Bolognese Publicado em 13/02/2017, às 09h00

 
Após nove anos desde o início das discussões, a Comissão Nacional Italiana para a Unesco submeteu ao órgão subordinado à Organização das Nações Unidas, a ONU, um dossiê mostrando o valor único da paisagem cultural, a expressão do trabalho manual e a antiga tradição do vinho espumante da região.
 
Innocente Nardi, presidente do Consórcio de Conegliano Valdobbiadene Prosecco Superiore DOCG, garante que “a aprovação da candidatura acrescentará um novo valor à beleza deste território que durante séculos expressa o seu potencial em muitos campos do conhecimento: a viticultura, antes de tudo, mas também a tradição e inovação do vinho, arte e arquitetura".
 
Em 2015, Champagne e Borgonha tiveram suas vinhas e adegas acrescentadas à lista de patrimônio mundial da Unesco. A inserção incluiu as vinhas em torno de Hautvilliers, Aÿ e Mareuil-sur-Aÿ, bem como Sainte-Nicaise Hill em Reims e da Avenida de Champagne e Fort Chabrol em Epernay. Enquanto na Borgonha, acolheu os 1.247 Climats da região.
 
Outras localidades vitivinícolas já incluídas na lista da Unesco são o Piemonte, inserido em 2014; o Mosel na Alemanha, a jurisdição de Saint-Emilion, na França, o Tokaj na Hungria, o Wachau na Áustria, o Alto Duoro em Portugal, e os terraços dos vinhedos suíços em Lavaux.
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