Redação Publicado em 13/01/2010, às 13h45 - Atualizado em 27/07/2013, às 13h46
Se formos olhar o panorama francês atual, ele não é dos melhores. Além da recessão mundial, que parece já ter terminado, agora há um novo problema para os vinicultores: a queda no consumo e nos preços de seus vinhos. Entretanto, um novo personagem parece ter entrado nessa história para apaziguar os ânimos: o vinho rosé.
O rosé caiu nas graças do consumidor |
Nos EUA, o consumo de rosés continua a crescer devido aos preços acessíveis, afirmou Danny Brager, vice-presidente da companhia Nielsen. "Enquanto alguns grupos de vinhos estão declinando, como os mais caros (acima de 20 dólares), outros como os Malbecs e Rieslings estão crescendo. E os rosés vêm ganhando o gosto do consumidor, principalmente os que estão entre as faixas de US$ 10 e US$ 20". Já em outros países, especialmente na Europa na Ásia, o vinho também mostrou crescimento rápido.
Para François Millo, diretor do Conselho do Vinho de Provença, este crescimento é notado devido a dois fatores: em primeiro, como conseqüência do incentivo na produção do rosé, que desde a década de 80 vem adquirindo maior qualidade e complexidade. Agora, ele é visto não mais como um subproduto, mas como um objetivo.
Ao mesmo tempo, prossegue Millo, a cozinha mediterrânea, naturalmente mais leve, e as influências asiáticas ajudaram a impulsionar o consumo de vinhos rosés. Nas últimas décadas, seu consumo na França dobrou, ultrapassando o vinho branco. "Nestes novos estilos de cozinha, que vão desde o sushi até as latino-americanas, o rosé que o mais adaptável", finalizou.
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