Redação Publicado em 08/07/2011, às 10h14 - Atualizado em 27/07/2013, às 13h47
Usando camundongos criados para desenvolver os sintomas do Alzheimer, pesquisadores da University of South Florida descobriram que o café causa um aumento em níveis sanguíneos de um fator de crescimento chamado GCSF, ou fator estimulante de colônias granulócitas.
A substância, que diminui consideravelmente em pacientes com Alzheimer, tem demonstrado melhoras na memória dos camundongos com a doença.
No estudo, pesquisadores compararam efeitos de café com cafeína, descafeinado e apenas cafeína. Apenas o café com cafeína estimularam o GCSF.
Os pesquisadores disseram que as descobertas, divulgadas em junho no periódico Journal of Alzheimer's Disease, providenciam a primeira evidência que apenas o café com cafeína oferece proteção contra a doença, e não outras bebidas que contém cafeína.
"O café com cafeína oferece um aumento natural nas quantidades de GCSF no sangue", disse o autor do estudo, Dr. Chuanhai Cão, do Health Byrd Alzheimer's Institute da universidade. "A maneira exata que isso ocorre ainda não é compreendido".
Os pesquisadores esperam identificar o componente para que assim o café e outras bebidas com cafeínas possam ser enriquecidos com ela, pra prevenir a doença. Cão disse que a identificação pode levar um ano ou mais.
O estudo da USF envolveu camundongos, e resultados de pesquisas com esses animais nem sempre são exatamente iguais a resultados com humanos. Mas estudos de observação anteriores em humanos relataram que o café diário durante a meia-idade diminui o risco de Alzheimer.
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