Redação Publicado em 10/08/2020, às 12h00 - Atualizado às 10h53
O efeito pode ser considerado charmoso, e aprimora a experiência visual da degustação dos vinhos borbulhantes. As bolhas no champanhe e em outros espumantes são feitas de gás dióxido de carbono, um mais solúvel em líquidos mais frios.
Essa é a razão de formação de um 'vulcão' efervescente quando abrimos uma garrafa quente de espumante, ou lata de cerveja, ou refrigerante.
Em uma taça de vinho, as bolhas de dióxido de carbono se formam nos pequenos arranhões, sujeiras ou imperfeições no vidro. O gás se acumula nesses locais até formar uma bolha e então escapa para cima. Por isso, muitas vezes percebemos uma 'fonte' de bolhas em algum ponto na parede da taça.
Muitos copos de vinho feitos para espumantes, porém, têm esses locais de nucleação intencionalmente arranhados no fundo do copo para facilitar uma elegante perlage, com as pequenas bolhas subindo no centro.