Château Listran precisou mudar para L’Estran, pois o nome original já era registrado na China
por Redação
Um dos grandes problemas das marcas no mercado chinês atualmente tem sido o pré-registro de seus nomes por terceiros que não possuem relação alguma com as empresas. No mundo do vinho isso tem sido bastante comum e um dos últimos a enfrentar esse problema foi o Château Listran.
O Château de 28 hectares é propriedade de chineses que decidiram mudar o nome para L’Estran, já que o nome original já estava registrado na China. “Legalmente, a lei fica do lado de quem registra o nome, não importando negociações prévias”, diz Céline Baillet, advogada de uma firma especializada em defender as marcas.
Segundo ela, um importador não pode distribuir um Château cuja marca esteja registrada por outra pessoa, o que significa que o produtor está impedido de entrar no mercado chinês até que retome o direito sobre seu próprio nome. Como ações legais são caras e geralmente os Châteaux precisa comprar seus nomes de volta, alguns têm preferido trocar, já que o custo de se fazer um registro é cerca de 1.000 euros (por 10 anos).
Em maio deste ano, o poderoso Château Ausone conseguiu recuperar os direitos sobre seu nome no mercado chinês, mas, é um dos poucos.
+lidas
O garagista de Bordeaux que se tornou um dos vinhos mais valiosos do mundo
1000 Stories, história e vinho se unem na Califórnia
Vinho do Porto: qual é a diferença entre Ruby e Tawny?
É verdade que quanto mais baixa a acidez melhor o azeite?
Pós-Covid: conheça cinco formas para recuperar seu olfato e paladar enquanto se recupera