Os vinhos bolivianos foram uma das gratas surpresas da Provino. Tarija, principal região vinícola do país, fica dois mil metros acima do mar e garante boa maturação das uvas (no caso, colhidas à noite). Esse rótulo foi produzido com a desprezada Ugni Blanc (leia-se Trebbiano), mais associada à produção de cognacs/armagnacs do que a brancos de qualidade. É um vinho com boa acidez, muita fruta, bom volume em boca e agradável nota mineral. O estágio de apenas quatro meses em barricas de carvalho francês foi suficiente para lhe conferir maior maciez e complexidade. Lembra um Chardonnay. Vale à pena experimentar, sem preconceitos. Álcool 14%.