10 castas que podem produzir ótimos vinhos, mas que não costumam ser prestigiadas pelos enófilos
Arnaldo Grizzo Publicado em 18/08/2018, às 12h00
Ninguém duvida da capacidade da Cabernet Sauvignon de produzir grandes vinhos. Nem mesmo da Pinot Noir. Tampouco da Syrah ou da Tempranillo. Mundo afora há variedades que são consagradas e estão sempre na mente dos enófilos. Elas acabam servindo de portos seguros para muitos quando estão diante de várias opções – o que atualmente é cada vez mais comum. Quando se depara com a diversidade, muitos preferem optar por algo familiar.
Não à toa, as variedades mais vendidas do planeta são quase sempre as mesmas. No entanto, há muito para a ser descoberto e, em alguns casos, a ser levado em consideração. À sombra de muitas das variedades clássicas, muitas vezes estão outras subestimadas. Na Borgonha, por exemplo, palco da Pinot Noir, a Gamay foi relegada (e até mesmo banida durante a Idade Média), mas, ultimamente, vem mostrando cada vez mais um potencial até então desconhecido do público.
E há casos semelhantes em diversas regiões vitivinícolas do globo. Na maioria das vezes, algumas cepas se destacam e se tornam famosas, ofuscando outras que não são ruins. Elas acabam relegadas a um segundo plano e, ocasionalmente, sofrem algum desprezo e até preconceito. ADEGA, portanto, selecionou 10 variedades que estão fora do radar, mas que merecem ser valorizadas.