2.447 garrafas de vinho de colecionador podem ir para o ralo

Advogado da Filadélfia luta contra as autoridades que podem destruir quase 2.500 garrafas de vinho apreendidas no começo deste ano

Redação Publicado em 22/10/2014, às 16h23 - Atualizado em 03/12/2014, às 08h04

 

Fonte: Chainbridge Cellars

Autoridades do estado da Pensilvânia podem ter que destruir uma coleção de 2.447 garrafas de vinho do advogado Artur Goldman, acusado em janeiro deste ano de revender vinhos ilegalmente na Filadélfia. Goldman aceitou a pena (300 horas de serviço comunitário), mas agora luta contra a destruição de suas garrafas, sendo a maior parte composta de vinhos dos melhores produtores nos Estados Unidos, como Turely, Kistler e Kosta Browne. 

Em entrevista ao canal Bloomberg, J.J Abbott, porta-voz do promotor envolvido no caso, disse que uma audiência será marcada para decidir se as garrafas vão ser realmente destruídas ou não. Enquanto isso, elas seguem apreendidas em uma sala de evidências da polícia, onde provavelmente não é o lugar apropriado para serem armazenadas.  Entretanto, para as autoridades, as únicas opções possíveis são: doar para um hospital da região ou jogar o vinho pelo ralo.

Pensilvânia e Utah são os únicos estados norte-americanos com a legislação extremamente rígida em relação às bebidas alcoólicas. Nesses estados, habitantes só podem comprar álcool de lojas da região ou de produtores locais. 

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