Redação Publicado em 27/07/2020, às 18h00 - Atualizado às 15h52
No centro da vila do Castello di Ama fica o vinhedo San Lorenzo, que possui um solo calcário, com presença de xistos argilosos e está a cerca de 500 metros de altitude
Encantados pela beleza de Ama, Tomaso Carini e mais três amigos (GianVittorio Cavanna, Pietro Tradico e Lionello Sebasti) iniciaram o projeto de revitalização da propriedade na Toscana, no começo dos anos 1970.
A partir de 1996, após uma grande seleção massal interna, foram replantadas mais de 65% das vinhas (50 hectares de um total de 75). O enólogo Marco Pallanti, após realizar um extenso treinamento técnico na Universidade de Bordeaux, assumiu a direção técnica do Castello em 1982. Lorenza Sebasti (filha de Lionello e esposa de Pallanti) é diretora executiva desde 1993.
Desde o ano 1999, artistas foram convidados para expressarem suas artes no local, na foto, a arte de Kendell Geers com a escrita NOITU LOVER, que diz sobre amor e revolução, criada em 2003
No fim do último milênio, Lorenza e Marco criaram o projeto Castello di Ama per l’Arte Contemporanea e passaram a convidar artistas de renome internacional para criar obras que não somente conversassem com a paisagem de Ama, mas fossem inspiradas pelo local.
Assim, gente do calibre de Michelangelo Pistoletto, Daniel Buren, Giulio Paolini, Kendell Geers, Anish Kapoor, Chen Zhen, Carlos Garaicoa, Cristina Iglesias, Nedko Solakov, Louise Bourgeois, Ilya e Emilia Kabakov, Pascale Marthine Tayou, Hiroshi Sugimoto e Lee Ufan passaram um tempo no Castello para se inspirar e produzir “interferências”.
A vinícola está aberta para visitações que podem ser feitas por meio de uma reserva. Oferece, entre outras coisas, passeio pelas instalações de Arte Contemporânea e degustação de rótulos da casa
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