Château Giscours vai recorrer da condenação por fraude em chaptalização

Valor da multa é de 200 mil euros

Redação Publicado em 13/10/2018, às 17h00 - Atualizado em 03/04/2019, às 13h18

No dia 21 de junho, o Château Giscours revelou que iria para recorrer da decisão do tribunal de Bordeaux, que multou a propriedade em 200 mil euros por chaptalizar ilegalmente dois tanques de vinho da safra de 2016 e também apontou penas de prisão de três meses a dois de seus diretores pela “falsificação”. E, segundo o tribunal, o vinho afetado, supostamente cerca de 39.700 litros, deve ser destruído.

Giscours não negou a chaptalização, mas negou qualquer intenção de cometer fraude após ter recebido aprovação do órgão da denominação de Margaux. O Château alega ter recebido mensagens contraditórias dos órgãos, o que teria levado a acrescentar açúcar em dois lotes de mescla de Cabernet Sauvignon e Merlot (esta última variedade, no fim, estava proibida de ser chaptalizada). Por fim, Giscours diz que não os utilizou em seu principal vinho, que está em plena conformidade com as regras estabelecidas.  

Triste

No mesmo dia em que apontou que iria apelar da decisão do tribunal francês, o  Château Giscours lamentou a morte de  seu proprietário. Eric Albada Jelgersma, morreu aos 79 anos, em sua casa na Suíça. O empresário holandês, além de Giscours, possuía Château du Tertre e a vinícola toscana Caiarossa. Ele adquiriu Giscours em 1995 e du Tertre dois anos depois. Ele deixou três filhos: Dennis, Derk e Valerie.  

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