Vulcão Villarrica, um dos mais ativos do Chile e apelidado de "casa do demônio" pelos mapuches.
Redação Publicado em 11/07/2013, às 10h02 - Atualizado em 02/08/2013, às 10h54
A cidade de Pucón é uma das mais visitadas por turistas chilenos e estrangeiros. Além de oferecer diversas atividades ligadas ao ecoturismo, a cidade tem paisagem deslumbrante e é cercada pelo lago e vulcão Villarrica, um dos mais ativos do Chile e apelidado de "casa do demônio" pelos mapuches. O que pouca gente imagina é que, daqui a alguns anos, Pucón também será conhecida pela atividade vitivinícola.
Assim como se desenvolveu a zona argentina de Neuquén, que está numa latitude similar à de Pucón, Eugenio Benavente, dono das Termas de Menetúe, espera levar a cabo um projeto na pré-cordilheira da região de La Araucanía, onde está Pucón. A cerca de 30 km da cidade, Benavente já tem pouco mais de um hectare de vinhas plantadas, sendo as variedades mais adaptáveis a Pinot Noir e Chardonnay.
Nos próximos anos, o vinicultor espera desenvolver um novo conceito em torno do vinho, unindo a forte atividade turística com a produção. "Quero que os turistas participem da vindima e da elaboração e engarrafamento do vinho. Que eles ponham seus nomes numa barrica e depois possam levar para suas casas", conta.
"O ano de 2015 marcará nossa primeira colheita. Queremos dar um valor agregado à visita turística. A ideia é que as pessoas de sintam atraídas a participar da vindima. Se tudo evoluir bem, queremos fazer uma aliança estratégica com alguma viña maior, que consiga vender ao exterior a experiência de vir a essa viña de boutique, que é a primeira da região".
Até agora, na primeira etapa do projeto, Benavente já gastou cerca de 70 milhões de pesos chilenos.