País ocupa a 27ª posição, com importação de mais de 720 mil garrafas em 2023
Larissa Avilez Publicado em 24/10/2024, às 13h07 - Atualizado em 25/10/2024, às 08h55
Os amantes das borbulhas mais famosas do mundo já devem saber, mas aos desavisados, segue o lembrete: hoje (25.out.2024) é comemorado o Dia do Champagne. A data é celebrada internacionalmente sempre na 4ª sexta-feira do mês de outubro – e o Brasil parece estar preparado para fazer um brinde à bebida francesa.
Conforme dados do Comité Champagne, o mercado brasileiro está dentre os 30 maiores do mundo. Figura na 27ª posição, tendo importado cerca de 722 mil garrafas no ano passado, a um custo total de quase € 15 milhões. Os números representam um aumento de 2,5% em volume e de 12,1% em valor, na comparação com 2022.
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“O Brasil atingiu o próprio recorde, com mais de 1 milhão de garrafas de Champagne importadas, há dez anos, em 2014. Depois disso, vivenciou um declínio (chegou a menos 500 mil unidades em 2018). No entanto, desde 2020, o cenário no país parece estar melhorando ano após ano”, analisa a associação comercial.
De acordo com o comitê, o tipo mais vendido no mundo é o brut non vintage, mas o rosé é cada vez mais apreciado e já responde por 10% do total das exportações – há 20 anos, representava apenas 3%. Este cenário de maior apreciação, aliás, coincide com o que é visto entre os brasileiros, onde o rosé corresponde a 10% do consumo.
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“O rosé é perfeito para acompanhar pratos condimentados, que fazem parte da gastronomia brasileira. Além disso, os brasileiros sabem apreciar os diferentes estilos de Champagne, porque também consomem o demi-sec e o extra brut, o que demonstra que sabem escolher a bebida de acordo com os momentos e as comidas.”
A lista dos 30 maiores consumidores de Champagne do mundo é composta, majoritariamente, por países da Europa e da Ásia. O ranking também engloba Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e Costa do Marfim. Além de quatro países americanos: EUA, Canadá, México e Brasil. Veja abaixo o top 5 mundial:
Em 2024, de acordo com os dados mais recentes, as exportações de Champagne apresentam uma queda de 12% em volume. “Fatores econômicos e contextos políticos (guerras e eleições) são empecilhos infelizes, e a bebida sempre foi um termômetro da economia e do humor dos consumidores”, diz The Comité Champagne.