Redação Publicado em 04/08/2020, às 12h31 - Atualizado às 12h55
As uvas são cultivadas nas encostas íngremes e rochosas que contornam o rio Douro, muitas das vinhas mais antigas são classificadas como Patrimônio Mundial
Fundada em 1692 pelo comerciante de lãs inglês Job Bearsley, a Taylor’s só ganhou sua identidade atual com a entrada na sociedade de Joseph Taylor, John Fladgate e Morgan Yeatman,
no início do século 19.
Desde então, mantém-se como empresa familiar dedicada exclusivamente à produção de Vinho do Porto, hoje uma raridade no setor, já que a maioria das firmas optou por também produzir vinhos Douro DOC, ou seja, não-fortificados.
Até o século 20, o vinho era transportado pelo rio Douro em barcos especiais conhecidos por rabelos, em seguida era envelhecido, loteado, engarrafado e depois expedido
Hoje, ela integra o The Fladgate Partnership, que abriga ainda a Fonseca, cujo controle foi adquirido em 1949, a Croft, incorporada em 2001, e a Krohn, integrada no grupo em 2013, as três marcas igualmente tradicionais e respeitadas de Vinho do Porto.
Ao longo desses mais de 300 anos de vida, a Taylor’s foi responsável por pelo menos duas importantes inovações no aparentemente conservador universo do Vinho do Porto: o lançamento do 'Chip Dry', primeiro Porto branco seco; e a introdução do estilo LBV (Late Bottled Vintage), hoje um dos mais populares do mercado.
O clima seco da região combinado com as pequenas vinhas de pele grossa, que caracterizam as variedades do vinho do Porto, produzem rótulos de extrema riqueza e profundidade
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