A garrafa histórica deve arrecadar entre 10 e 15 mil libras
Glaucia Balbachan Publicado em 25/11/2021, às 13h00
No início de dezembro acontecerá o leilão exuberante de Perrier-Jouët na Christie's em Londres
O primeiro leilão da Perrier-Jouët pela Christie’s em Londres, foi em março de 1888. A venda foi de 7 magnums de Perrier-Jouët da safra 1874. E agora em dezembro no mesmo local, a história se repete em evento luxuoso.
Na próxima semana, a mesma safra das borbulhas francesas de Perrier-Jouët retornará à Christie's em Londres, nos dias 2 e 3 de dezembro. Será uma garrafa da parcela de Cuvée Vintage lançada pela marca.
Os lotes abrangem safras de seis décadas diferentes, incluindo vários anos de Belle Epoque, muitos em formato magnum, entre eles a famosa “trilogia” de 1988 a 1990.
Há safras do ano 2000 de Belle Epoque Rosé, Blanc de Blancs e uma safra de 1964, ano da criação da Belle Epoque. Muitos dos lotes estão ligados ao que Perrier-Jouët chama de experiências sob medida de prestígio, na sua maison em Epernay.
No entanto, a única garrafa de 1874 capturou a maioria das manchetes de pré-venda. Além do elo histórico com o mestre da adega Deser-Jouët, Séverine Frerson.
Para Tim Triptree MW, diretor internacional da Christie's Wine & Spirits, sobre a próxima venda. "Com leilões você nunca pode dizer como as coisas vão se sair, mas com a raridade dos Champanhes e o prestígio da casa, estamos muito otimistas."
A venda marca a primeira vez que a Perrier-Jouët abre sua Oenothèque – os vinhos históricos, datado de 1825, que povoam sua adega do Éden, sob a supervisão de Frerson, que assumiu como mestre de adega de Hervé Deschamps, há pouco mais de um ano.
Enquanto em 1888 o lote com SETE garrafas Magnums foi vendido por 25 libras, um recorde que perdurou até, pasmem, 1967, o valor estimado de venda dessa garrafa história é de 10 a 15 mil libras.
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