Março é o mês da Riesling. Conheça os melhores degustados pela ADEGA

Citada desde a Idade Média, a Riesling é uma das uvas mais nobres do mundo

Manuel Luz Publicado em 06/03/2025, às 08h00

-

Pedra de isqueiro, pederneira e querosene são aromas um tanto inusitados para se encontrar numa taça de vinho, mas acreditem, esses aromas são muito comuns na uva Riesling, e não há nada de errado com eles.

Os aromas indicam a tipicidade e as características únicas dessa variedade. Encontrado na polpa da fruta, a substância TDN, sigla para trimetil-dihidronaftaleno, é o responsável por esses aromas, que, em certas concentrações, geram esse aroma natural, que geralmente é combinado com notas de pera madura, maçã, mel e pimenta do reino branca. 

Clique aqui e assista aos vídeos da Revista ADEGA no YouTube

A uva Riesling é uma das mais nobres do mundo, e seus vinhos são complexos, com boa concentração, aromas profundos e incrível capacidade de envelhecimento.

Natural da Europa Central, é tradicionalmente cultivada desde a Idade Média nas regiões do sudoeste da Alemanha (Rheingau), leste da França (Alsácia), norte e nordeste da Itália, e Áustria. Mas, além da sua região clássica europeia, há surpreendentes Rieslings na Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Chile, Estados Unidos e Argentina.

LEIA TAMBÉM: Vinho à noite pode ajudar no sono?

A uva Riesling tem uma longa história, e há referências que datam do século XV, embora com ortografia variada. A data mais antiga encontrada é de 13 de março de 1435, no inventário do Conde Johann IV, da região alemã de Rheingau, que reporta o uso de 22 xelins "para comprar mudas de videira Rießlingen". A grafia moderna, Riesling, foi documentada pela primeira vez em 1552, no herbário de Hieronymus Bock.

Conheça os melhores Riesling degustados pela equipe da ADEGA ⬇ 

Revista Adega Riesling vinhos pontuados tdn aroma de querosene